O quarto episódio de A Teia ficou marcado como aquele em que Macedo, a despeito de sua esperteza, foi derrotado duas vezes: primeiro quando deixou um informante livre leve e solto por aí, confiando inocentemente no que ele lhe vendeu, segundo quando foi pego por uma traição interna. Esperada, diga-se de passagem.
O começo do episódio já indicava que Macedo logo ia esbarrar na parte corrupta da polícia. Isso e em um delegado “ciumento” que viu nisso a oportunidade de trazer os holofotes para si próprio.
Junte-se a isso a burrice de Cleyton, o tal informante que estava na verdade interessado em proteção e em conseguir sua parte na grana resultante do roubo, e a esperteza de Jesus – o homem rico o bastante para comprar 61 quilos de ouro em meio a barracas de camelô – e temos o cenário ideal para que tudo dê errado. Alguém tinha dúvidas de que o trio de agente seria percebido de longe pelos bandidos?
Questão é que o trio acaba no shopping errado e Baroni consegue fazer a troca e ainda percebe que a polícia está mais perto dele do que ele imaginava – isso porque ele nem sabe que já descobriram quem era o informante e que já acharam o corpo do Miltinho. Diga-se de passagem continho achando que essa morte vai ser justamente a que vai acabar com a graça do bandido, provavelmente porque ele é o elo com o crime do ano anterior, do qual eles tem mais informações.
O problema é que agora Macedo está fora da operação. Ainda bem que ajuda de fora, do sul, está vindo, porque Macedo realmente está precisando.
E se você, como eu, também anda aumentando o volume por conta da trilha sonora, clica aqui que vai encontrar a relação completa das músicas.