NCIS: Once a Crook (11×5)

As coisas ainda não voltaram a normalidade em NCIS e é engraçado pensar que Tony seja o único a mostrar sinais disso. Sim, eu sei, ele foi o mais afetado pela partida de Ziva pelo momento em que os dois se encontravam, mas ele sempre foi o que mais tentou disfarçar o efeito do sofrimento em sua vida. Ainda bem que as pessoas mudam, ainda bem que elas amadurecem e ainda bem que ele conseguiu dormir o sono dos justos ao final.

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E ainda bem que ele trocou o penteado, porque aquela franjinha dele quando detetive em Baltimore era feia que dói!

O caso da noite acabou colocando Tony em evidência porque nosso amigo lutava contra os efeitos da insonia em sua vida – ou lutava contra os efeitos que o McGee falou que a insônia teria em sua vida – enquanto investigava a morte de um marinheiro e dava de cara com restos de seu passado representados por um chiclete roxo no meio da cena do crime.

A dúvida sobre a sanidade de Tony logo foi resolvida: era o passado mesmo que tinha aparecido para lhe assombrar e lhe lembrar que, mesmo quando a gente jura que vai fazer, nem sempre é fácil manter as promessas de “estar lá” por uma pessoa e ajudá-la a enfrentar o vazio ou o medo.

O caso investigado pela equipe esbarrava num caso envolvendo a máfica russa de quando Tony ainda nem era um detetive de homicídios, mas apenas um policial entre muitos, e permitiu, ainda que de maneira torta, que ele conseguisse amarrar algumas pontas soltas.

Não foi um grande episódio, com certeza não foi daqueles memoráveis, mas me pareceu que ele simbolizou que os produtores vão dar um passo a frente e finalmente iniciar a nova temporada. Vocês também tiveram essa impressão?

P.S. Adorei quando Delilah diz que vai pegar o computador, mas desiste após a reação dos meninos.

P.S. do P.S. Mas adoro mais ainda os ciúmes que Abby tem da moça. Acho que ninguém planeja ver Abby e McGee juntos a esta altura, mas eu ainda vou guardar comigo o carinho por um casal que seria tão especial.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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