Eu já falei dos motivos para não separar em dois um episódio duplo no texto anterior, então nem vou dizer o quanto isso prejudicou a estréia de Crossing Lines, até porque, apesar disso, eu gostei bem dele.
Após passarmos os primeiros quarenta minutos nos apresentando a equipe, a segunda parte do episódio não economizou em ação: a descoberta de que o sequestrador de Anne Marie e responsável pela morte das outras garotas era membro do corpo consular americano, a luta contra o relógio para descobrir aonde ele tentaria matar a policial, a ótima cena de Annie Marie lembrando dos aspectos do perfil do assassino para ganhar tempo na luta por sua vida e a perseguição final.
A surpresa ficou pela morte da loirinha – desculpem, mas a esta altura do campeonato não tem como saber o nome da maioria com tão extenso elenco principal – minutos depois de conseguiram nos passar a sensação de que ela e o escocês encrenqueiro haviam se entendido. Se acima elogiei a ótima cena de Anne Marie, não poderia deixar de fazer o mesmo aqui porque eu mal conheço esse pessoal e ainda assim quase chorei com o moço de tão bem feita que foi a sequência.
Na verdade o elogio pode ser feito ao episódio duplo como um todo: ainda que um tanto didático, ele foi feliz no que se propôs ao conseguir criar algum tipo de vínculo entre platéia e equipe e nos fazer entender como funcionará sua atuação entre fronteiras. Escolher que o bandido fosse um diplomata americano cuja morte só seria menos danosa se acontecesse pelas mãos de ouro americano foi uma jogada ótima.
Ao final do episódio ainda tivemos um pouco mais de explicação sobre o que afetou a vida do líder de nossa equipe, que provavelmente será a história por debaixo das tramas semanais de Crossing Lines.
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Simone, o nome da loira que morreu era Siena e o policial que estava se entendendo com ela, me parece que a nacionalidade é irlandesa; e com certeza será mais uma série para acompanhar, porém estou sentindo uma falta tão grande de Homeland, tô com crise de abstinência.
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Agora, a dublagem da série está atroz!!!! Ainda bem que a série foi renovada, gostei dos personagens, apesar de achar que a equipe ainda não deu “liga”. Vamos ver. Aliás, o ator que faz o detetive viciado em analgésicos aparece como um empresário bilionário em Elysium, hehe!
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Eu não vi dublada… Acho que deve perder toda graça, afinal o legal é esse monte de sotaque na tela.
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Simone,
Gostei muito desta série, me lembra Criminal Minds e acho que poderá nos dar excelentes episódios.
Assim conseguimos aguardar a nova temporada de CM.