Bones: The Ghost in the Machine (8×09)

Nunca um episódio foi tão pouco Bones como esse. Poucas vezes eu vi algo que foge tanto, mas tanto, do formato original funcionar tão bem. E eu digo isso mesmo ficando bem enjoada com o formato câmera que se mexe que usaram aqui – nunca terminei Bruxa de Blair por causa disso.

Bones: The Ghost in the Machine

A participação curtinha de Cindy Lauper como Avalon, sempre querida, serviu apenas para nos apresentar a ideia de que Colin, a vítima em questão, estava ainda com sua alma presa em seus ossos e que, então, veríamos toda a investigação sob seu ponto de vista. A ideia funcionou bem mesmo quando eu achei que não funcionaria pelo simples motivo de Brennan acabou por carregar o crânio por todo lado – até eu entender esta parte eu fiquei imaginando como veríamos tudo já que normalmente os ossos ficam restritos ao laboratório.

E, mesmo com tanta mudança, eles ainda conseguiram fazer um episódio com participação de todos do elenco, cada um mostrando porque ver a morte de um jovem é tão difícil.

E é mais um dos episódios criados na temporada passada e não exibido. Sabe, eu fico pensando que até foi bom, porque se estes tivessem sido eu não poderia ignorar a existência dela da forma como ando fazendo – tirando Pelant é como se minha mente tivesse apagado os acontecimentos adicionais.

Ao final do episódio era impossível não ter se apegado a Colin como também era impossível não comprar a ideia de que Avalon tinha toda razão e ele realmente estava ali. Um episódio com um tanto de poético pela forma que foi colocando a ligação que cada um fazia com o garoto, com suas confissões e seus medos, com a descrença e a crença divididas por tão fina linha.

Assim como foi impossível não ficar deslumbrada com Colin cantando para aquela linda garota ou com Brennan e Booth dançando um rock com sua filha.

Não sei se foi só impressão minha, talvez por ter gostado tanto do episódio, mas senti um cuidado muito especial com cada pedacinho da história, da investigação e também senti que todos ali estavam curtindo muito o que estavam fazendo. Como se uma luz estivesse ali no elenco, difícil de explicar.

P.S. A prova de que uma brincadeira de vez em quando vai bem.

P.S. do P.S. Booth fazendo a oração do soldado: lindo!

P.S. do P.S. do P.S. Tá, a fumacinha não foi tão boa solução para a transição das cenas, mas dou um desconto.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

4 Comentários


  1. Esse episódio parecia mais com a boa série Medium(A Paranormal) do que com Bones.Outros casos com crianças já foram mostrados mas a equipe nunca ficou tão abalada como esse, talvez por agora a maioria terem filhos.Só não precisava mostrar o fantasma no final mas ainda assim a atuação segurou o frágil roteiro.
    “P.S. A prova de que uma brincadeira de vez em quando vai bem “

    Responder

  2. Simone confesso que quando vi este episódio também fiquei um pouco tonta , mas gostei da ideia do HH em ver pelo ponto de vista da vítima e claro ver os olhos lindo do Hodgins ajudou eu gosta deste episódio.
    E só uma curiosidade este episódio foi 150 de Bones.

    Responder

  3. esse tipo de abordagem já foi vista em um episódio de House onde só mostra a visão do paciente … durante a história todinha parecia que estava revendo aquele episódio de House (5×19 – Locked In)

    mas como vc mesma comentou tirando a fumacinha que não ficou bem … gostei deste episódio

    Responder

Deixe uma resposta para Simone MileticCancelar resposta