Criminal Minds: Carbon Copy (8×16)

Eu já ia reclamar que estava tudo fácil demais e vem o pessoal de Criminal Minds sambar na minha cara e mostrar que nada é tão fácil quanto parece.

Criminal Minds: Carbon Copy (8x16)

“Imitação é a mais sincera forma de elogio.” – Charles Caleb Colton

Em primeiro lugar a gente precisa reconhecer o valor deles colocarem o cara perfeito para ser culpado pela recente perseguição a equipe – que chega ao ápice neste episódio com o cara enviando flores para JJ com Zug Zwang escrito no cartão, para deixar claro que era ele no telefone com Reid no triste episódio da Maeve – no moço que teria sido incorretamente acusado de um crime pela equipe ainda nos tempos do Gideon.

Em segundo, precisamos reconhecer que nos enganaram, porque a gente passa boa parte do episódio realmente achando que o moço é culpado e apenas quando a equipe percebe que não pode ser – porque ele simplesmente não se encaixa do perfil do Replicador, nome simpático dado ao verdadeiro vilão desta temporada – é que a gente também percebe que a tal facilidade de que falei logo no primeiro parágrafo era apenas para nos  despistar do que era realmente importante.

A grande jogada da noite foi nos dar uma explicação bastante lógica na voz de Rossi, que quase nunca erra: assim como no passado, quando o próprio Rossi e Hotch foram cada um perseguido por um assassino diferente, a motivação mais óbvia para o Replicador seria a vingança, só que aqui de toda a equipe. Então Bidwell, o tal moço acusado injustamente se encaixava neste modelo.

Mas eles capricham, e eu adoro episódios que mexem com a minha cabeça, e nos mostraram algo muito importante: mais do que estar seguindo a equipe hoje, o Replicador conhece o passado dela a ponto de conduzir Bidwell de maneira que ele comece a matar e que a equipe seja conduzida para onde ele quer. Assim como ele repete ao final do episódio com aquele celular.

Eu não sabia o que esperar da chegada da equipe àquela casa, eu não achava que ele poderia explodir tudo, nada do tipo porque seria fácil demais, mas ainda assim ele poderia ferir alguém ou ainda entregar uma nova vítima dele, remetendo a algum outro caso – e seria interessante vê-lo reproduzindo casos mais antigos, já que até aqui ele reproduziu apenas casos recentes.

Sim, existia uma nova vítima, ainda uma cópia de um caso recente, mas também havia o cenário. O Replicador quis enviar uma mensagem ao levá-los ao lugar em que ele mostra o quanto os seguiu nesse tempo todo.

Qual é essa mensagem? Teremos que esperar para descobrir.

P.S. Tanto foco em Strauss neste episódio poderia significar problemas para a chefe dos agentes no futuro? Confesso, não morro de amores por ela e matá-la seria uma maneira interessante de atingir a equipe ainda que sem matar alguém de dentro dela.

P.S. do P.S. Rossi perguntando se o detetive gostaria de um abraço: priceless!

P.S. do P.S. do P.S. Morgan voltando a ser “físico” em suas reações. O agente andava bastante contido nas últimas duas temporadas, mas quando a coisa se torna pessoal ele não consegue resistir, não é mesmo?

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

8 Comentários


  1. Putz, fiquei muito aflita com aquela montagem de fotos! Imagina a agonia de ver que vc foi seguido e monitorado durante tanto tempo…
    E tb acreditei que eles tinham encontrado o verdadeiro culpado…

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    1. Você descobrir que todos os seus passos foram seguidos? E você sendo um especialista do FBI e não percebeu? Nossa, de embrulhar o estômago!

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  2. Além de achar fácil demais também achei estranho que a grande questão da temporada fosse resolvido no meio dela, digo longe do final. (Este é o episódio 16 de 20)
    Lógico que não, né? Vão deixar a questão pendurada para o último!

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  3. O perigo é a pessoa ter siricutico e assistir aos episódios pela Appletv ou de forma pouco ortodoxa!!

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  4. Alguém aqui mencionou a morte da Strauss. É preciso lembrar que ela é mãe de um serial killer. Um serial-killer-que-nunca-matou-ninguém: O Jacob de The following!!

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