CSI: NY: The Real McCoy (9×10)

Desconfiada de que esse finalzinho de temporada de CSI: NY será daqueles para a gente pensar que até a série tinha certo gás para mais uma temporada, é isso?

Porque, como eu tenho repetido nos últimos textos, esses episódios estão longe da genialidade, mas tem sido bem “gostosinhos” de se ver, com uns casos redondinhos, Lindsey não me incomodando e Mac reencontrando a si mesmo.

O caso da noite teve certo ar de Las Vegas ao escolher como quase cena do crime, já que o cara morreu do lado de fora, um bar estilos anos 20 que só aceita dinheiro por pagamento. Confesso, sempre que uma série americana mostra um bar desses eu fico morrendo de vontade de conhecer.

A investigação teve montes de cena de laboratório, como há muito tempo não tinha, e acabou revelando que a tal história da solução mais simples ainda é válida: o primeiro suspeito era o assassino, ainda que não pelo primeiro motivo que imaginaram – no final das contas seu sócio é que deveria ter sido a vítima e ele ficou tão pouco tempo na tela que eu até aceitava a troca, afinal acabou sendo injusto com o barman que vestia tão bem aquela roupa antigona.

Só que o episódio, na verdade, foi mais para nos mostrar que Mac caminha a passos largos para a sua recuperação, nos braços de Christine, e para nos contar um pouco de Adam, que já carregava o título de favorito de muitos, mas que ainda não tinha ganho muito espaço. Num episódio só ele acabou não só ganhando um passado, bem triste, é verdade, como uma charmosa namorada. Tudo direitinho.

P.S. Esqueceram de retocar a raiz do Mac, não foi não?