Elementary vai pouco a pouco ganhando seu próprio espaço, mas ainda não escapa das comparações com seu primo britânico, ainda mais quando entrega um episódio como The Leviathan. Eu, do meu lado, continuo curtindo as viagens diferentemente e me apego a ironia mais “safada” desse Holmes aqui.
Ainda falando de You Do It To Yourself: Sherlock gripado. Muito gripado. Mas isso não é o pior, Sherlock entediado. Então, entre um chá de ervas e outro, temos um Sherlock meio fora de si, mas ainda capaz de descobrir a estranha trama de suicídio de um professor de faculdade que se mostrou muito, muito, muito mau – a ponto de querer infernizar a vida da esposa mesmo após a morte.
E eu achando que este seria um simples caso de esposa arruma amante e encomenda morte do marido. Sorte que mesmo gripado Sherlock ainda continua com a intuição intacta. Ah, e a persistência também.
Enquanto isso, Watson tem de lidar com o retorno do ex-namorado viciado – e então entendemos sua opção por ser uma acompanhante de recuperações – o que nos rende uma das mais significativas cenas da dupla principal: Holmes esperando a seu lado na clínica de reabilitação, os dois cientes de que Liam não iria aparecer.
Já The Leviathan teve jeitão do primo britânico, com Holmes tendo que gastar vários neurônios para decifrar como um crime aparentemente impossível foi possível duas vezes.
E, com isso, temos, sem sombra de dúvida, o melhor episódio de Elementary até aqui.
Eu adorei quando Holmes começa a identificar no júri os equivalentes dos bandidos condenados, isso simplesmente a partir de recibo de café checado vezes demais – deve ser por isso que dizem não existir o crime perfeito, não é mesmo?
De brinde ainda rolou o encontro do detetive com a família de Watson, mais um dos grandes momentos dos dois, começando o desenho que vai resultar na permanência da nossa amiga ao lado dele mesmo depois que o contrato acabar. Eu, já ansiosa para entender como eles faria isso há uns dois episódios, não poderia ter ficado mais satisfeita com a estratégia.
P.S. Sem sombra de dúvida a devolução da Peitá foi a maior demonstração de amizade já feita.
P.S. do P.S. Sou fissurada na amizade desses dois, tanto quanto na versão britânica rica.
Link Permanente
Eu gosto muitíssimo de Elementary. Pode não ter a qualidade de roteiro que tem sua contraparte britânica, mas a qualidade interpretativa de Jonny Lee Miller e Lucy Liu e a forma como criaram os seus personagens vale a série para mim.
Mas confesso que nem penso mais em Elementary como ‘Sherlock Holmes’. Quero dizer, os nomes estão ali, porém eu os vejo completamente independentes, com sua própria história. O típico ‘baseado livremente em…’
Dito isso, as histórias estão ficando cada vez melhores. Só poderia ter um pouco menos assassinato e mais outros tipos de investigações só para variar a rotina.
Link Permanente
Eu não acho que o roteiro seja inferior, é uma pegada diferente, lá os episódios são maiores e menos cômicos, aqui são histórias mais pa-pum e estas só tem melhorado.
Só acho difícil não serem assassinatos, já que o Aidan é da divisão de homicídios. Talvez nesses casos paralelos como o do Liam.
Link Permanente
Não sei se é o caso de mais alguém, “Elementary” está ajudando a diminuir minha ansiedade em relação a 3ª temporada de Sherlock.
Elementary é uma boa série, mas sinto falta de mais casos que não tenham assassinatos.
Link Permanente
É Vanessa, também ajuda nessa abstinência desgraçada.