Hawaii Five-O abre espaço para sua terceira temporada a bala, se me perdoam o trocadilho, e deixando muita gente sem fôlego.
Relembrando o primeiro episódio da segunda temporada, que, nós concordamos, foi bem inconstante, aqui temos Hawaii Five-O com mais cara de Hawaii Five-O e, quem sabe, isso seja a promessa de uma temporada mais consistente agora.
As duas grandes perguntas da season finale foram respondidas rapidamente: Chin realmente ligou para Adam e assim conseguiu que ele salva-se Kono enquanto ele corria pra sua esposa – o que nos rendeu a cena mais triste da série pra mim: Chin vê a mulher morrer em seus braços – e Steve descobre que sua mãe era uma agente do governo quando era solteira e pateticamente a perdoa.
Triste porque Chin é aquele que sempre se ferra. Primeiro foi confundido com policial corrupto e ficou sem emprego e sem família; depois, pra se ver redimido, vê o sofrimento de seus tios; pra salvar a esposa ele é obrigado a colocar um tira corrupto nas ruas, esposa que ele levou tempo pra reconquistar e que tinha gente (Kono e eu) que achava que ele nem devia perdoar; e então ela morre em seus braços. Vai falar que ele não merecia um tanto mais de paz e felicidade em sua vida, heim?
E por isso eu até sorri quando ele acaba com a vida de Delano. Até porque acabar com o cara ali não tinha nada a ver com o fato dele não ser um policial corrupto, mas a questão é que Delano ia aprontar outra e outra e outra e era provável que Chin só ficasse olhando. O lado ruim: será que Chin vai conseguir conviver com sua decisão agora?
Patético porque mãe é mãe, mas dava pra perceber que a história toda não foi contada. Eu fiquei o episódio todo esperando por algo que me mostrasse que eu estava errada e então fui premiada com a cena em que Doris não atira em Wo-Fat, que fez cara de besta e fugiu. Gente: alguém me explica o que foi aquilo? Por que ela não matou o homem que seria o motivo pelo qual ela se escondeu todos estes anos? Será que não existe ninguém nessa ilha que não guarde terríveis segredos?
E, com tudo isso de “sentimento” rolando o episódio ainda teve tempo de nos entregar ótimas cenas de ação, primeiro com o roubo do carro em que estava Wo-Fat (enchendo de ideias os bandidos por aí) e a perseguição final a Delano.
P.S. E quem aí prestou atenção a ironia do diálogo de Danno e Steve sobre Las Vegas? Não tive como não rir quando Steve solta o “Eu jurava que você gostava de Las Vegas” ou Danno falando dos “shows circenses”, duas referências claras a trilogia Oncean’s Eleven em que o ator trabalhou.
P.S. do P.S. Catie bateu muito e bateu bem, definitivamente o par perfeito para o truculento McGarret. Boa garota!
P.S. do P.S. do P.S. Danno e Steve são o bromance que eu mais amo, não tem jeito, e deu pra perceber que Steve puxou muito de sua mãe quando ela tenta enquadrar o loirinho.
P.S. do P.S. do P.S. do P.S. “Mulher diabólica”. Disse tudo Danno, disse tudo.
P.S. do P.S. do P.S. do P.S. do P.S. Adam e Kono. Ai, ai, tão fofo…
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Wo Fat é meio-irmão do Stevie – ou eu como mais um quilo de jiló frito!
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Uia, já pensou???
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Simone, pensei a mesma coisa quando vi que ela não atirou nele. Puxa, o cara está atrás dela e ela não aproveita a oportunidade? Uma agente treinada (duvido que não lembre do treinamento) e não mata o vilão? E Danno e Steve são demais.
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Olha, gostei da linha da Suzana, já pensou que virada?
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É, talvez seja isso mesmo que a Suzana sugeriu. Jà imaginou a cara do Steve?