Body Of Proof: Cold Blooded (02×14)

body of proof cold blooded 2x14 corpo no freezer

Tá, Body Of Proof merece um ponto só por esta cena, em que mostram levar a sério o fato de que um corpo congelado, quando retorna a temperatura normal, acabam se decompondo muito mais rápido, prejudicando a investigação. Não lembro disso ter sido feito em outra série – correções nos comentários, tá?

Cold Blooded tem nome aplicável duplamente: o sangue congelado da vítima, um dos dois donos de um tradicional restaurante italiano, que é encontrada no freezer do local por uma das funcionárias; e ao sangue frio da assassina, descoberta por Megan de novo por questões que iam bem além das funções de uma legista.

Um episódio bastante redondo da série, inferior ao último, que pode ser considerado o melhor da temporada até aqui, mas acima da média dos outros que Body Of Proof tem nos apresentado.

Seu maior mérito? A relação de Megan com o irmão da vítima, um homem que todos tem certeza ter Alzheimer, mas que Megan aposta moedas em algo mais simples e, o melhor, curável. Acho que me apego a isso porque este é um dos aspectos da personalidade de Megan de que mais gosto: a empatia que ela cria pelo outro.

Motivo do crime: dinheiro. De novo. Tão triste como as pessoas se perdem pelos motivos errados.

Ainda sobrou tempo para o encontro de Peter e seu pai biológico. Algo tão estranho na vida real quanto retratado aqui, merecendo elogio. Torço que, após o pai dele ter demonstrado que apenas desejava um futuro melhor para ele em meio a dor da perda da mãe dele, Peter possa se reconciliar com ele.

P.S. Este foi o episódio de menor audiência da série nesta temporada e, por conta disso, muita gente, inclusive eu, apostava em seu cancelamento. Renovada por um acordo que reduziu impostos em sua produção, a novidade da semana é justamente o substituto de Peter: o detetive Tommy Sullivan será interpretado pelo lindo Mark Valley.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

4 Comentários


  1. É uma das minhas séries preferidas, o que é uma grande surpresa para mim. Não sou fã de séries que têm mortos e muito sangue despropositado. Mas gosto da forma como a trama está feita, gosto de ver a história a ser construída de trás para a frente e gosto da personalidade da Megan Hunt desempenhada por uma impecável Dana Delaney. Lembro-me dela como enfermeira numa série que passou há muitos anos na rtp1 e cujo nome não me consigo lembrar (e, confesso, não me apetece agora ir pesquisar) e já aí eu gostei de ver o desempenho desta atriz. Sei que passou por outras nomeadamente o êxito Donas de Casa Desesperadas, mas eu não era fã destas senhoras e nem a Dana me fez ficar por lá.

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      1. Lembro mais dela (com a Marg Helgenberger e o Robert Picardo, o homem com Alzheimer nesse episódio) em “China Beach”. Amava essa série – pena que foi curtinha.

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