Falling Skies: Young Bloods (02×04)

falling skies young bloods review colocação dos arreios

Olha, dava para ter pesadelos lembrando da cena de Young Bloods em que  descobrimos como os arreios são colocados nas crianças humanos, não é mesmo? Eu, pelo menos, tive que pensar em outra coisa antes de dormir para garantir uma boa noite de sono.

Isso e a cena inicial, em que a gente demora um tempo para entender que a colocação de Matt como isca de inseto foi proposital, valeram o episódio, apesar do desejo dos roteiristas de que a gente realmente se importasse com o aparecimento da filha de Weaver.

Eu já sabia que a menina não ia ficar. O duro é que, mesmo gostando de Weaver, eu não consegui me conectar com sua história. Tudo me pareceu exagerado demais: primeiro o reencontro cheio de emoções, aí o namoradinho dela apresenta aquele plano louco e a recusa do pai em executá-lo já é o bastante para ele jogar anos de ódio reprimido em cima dele. Neste momento fica óbvio que ela ficaria em perigo e que ele iria salvá-la. Ou seja, além de exagerado, a fórmula foi amarradinha demais, faltou emoção.

Ao contrário do momento de terror de que falei logo no primeiro episódio: ver que o arreio na verdade também é um bicho e que ele literalmente “se agarra com a boca” na nuca das crianças, afff, dei até pulo no sofá.

Outro drama que ainda não conseguiu me pegar é o de Ben. Eu não consigo entender exatamente qual o problema do guri. Sim, eu sei que ele se sente ligado aos insetos por conta do arreio, mas até aqui ele tem conseguido controlar bem isso, usando a raiva e os “poderes” recém adquiridos a favor do grupo. A não ser que ele esteja sentindo algo que não nos foi revelado…

A despeito disso, esta segunda temporada está conseguindo nos prender muito mais a que primeira, apesar da perda de velocidade em relação ao episódio duplo de abertura, estilo piscou-perdeu.

Torço para que eles avancem rapidamente na direção da nova base do governo, trazendo novos ares para a trama, principalmente se considerarmos que temos apenas mais seis episódios para isso.

P.S. E é isso aí, o pessoal pode falar mal, a gente pode até não ter certeza de porque assiste à Falling Skies (eu às vezes acho que assisto pelo Noah Wyle (Carter pra mim, eternamente), às vezes acho que só quero saber para onde vão, mas a questão é que estou lá, toda semana), mas a série já foi renovada para sua terceira temporada, que contará com dez episódios.

P.S. do P.S. A encrenca arrumada pela “criançada” era previsível, mas é impossível não pensar em quanto eles são incontroláveis e inconsequentes na televisão, não importa qual o tema da série em que aparecem. Medo do quanto de verdade eles representam da nova geração.

P.S. do P.S. do P.S. Eu não sei o que me arrepiou mais: o bicho descendo pelas costas da criançada ou o insetão fazendo carinho para tentar acalmar o moleco. Afff, Batman!!

P.S. do P.S. do P.S. do P.S. Falando de imagens escuras em seriados: confesso que existem cenas em Falling Skies que eu nem mesmo consigo definir os contornos, horrível.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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