Juro, eu podia achar qualquer coisa, menos que a arma do crime fosse uma cobra. E a surpresa foi até boa, sabem, porque eu já sabia quem era o culpado logo de cara. E o duro é que eu acho que isso não tem acontecido com tanta frequência porque eu sou boa demais, mas apenas porque os seriados andam se repetindo de mais.
E eu sempre falei que eu nem me importo com velhos clichês, pois o que eu gosto mesmo é de história bem contada, mesmo sendo figurinha repetida. O problema é quando tão faltando vontade na reinterpretação. Então, ao saírem do bartender para o médico, passando pela melhor amiga com todo jeitão de falsa, eu gostei. E gostei de fugirmos da resposta fácil do anticoagulante e darmos de cara com a simpática cobra.
Ainda que, para isso, eles tivessem que inchar um tanto a trama fazendo com que o bartender sobrevivesse ao fato de ter roubado contrabandistas barra pesadas e que a mordida acontecesse de forma que ela estivesse com o amante bem na hora H, garantindo álibi pro verdadeiro assassino. Um desafio de logística!
No meio de tudo isso ainda sobrou tempo pro Bud mostrar seu lado fofo para escolher o nome do filhote, a mãe bruxa de Megan dando lição de moral por causa da Lacey – não engulo essa mulher e não consigo imaginar pior escolha de pessoa para fazer com que Megan perceba que está agindo errado – e Kate terminando com Todd porque se tocou que era má ideia se relacionar com o ex-marido da sua subordinada.
E, para variar, sabe o que vale destaque no episódio? Porque esse elenco consegue dar conta do recado e ainda me deixar encantada. Simples assim.