E quem diria que o pai da certinha Juliet seria o Denny Crane um cafajeste? Para mim é simplesmente impossível ver Willian Shatner e não ver Denny Crane, ainda mais se o papel que ele faz tem tanto do dissimulado advogado que eu aprendi a amar em anos e anos de Boston Legal.
Fora essa participação especial eu daria destaque para o flashback da vez, que ao invés de trazer nossa dupla de amigos em alguma confusão, nos mostrou que a vida de Juliet nunca foi fácil mesmo e que o jeitão meio difícil dela, meio fechado, tem seus motivos: o pai de Juliet nunca realmente esteve ao lado dela enquanto ela crescia.
E o destaque negativo é a decisão dos roteiristas de não só nos mostrar esse passado cafajeste do pai dela e que ele ainda é um cafajeste, mas mantê-lo cafajeste quando o caso em questão era sua filha, fazendo com que ele se aproveitasse do que ouvia na delegacia para levar vantagem.
Sim, sim, no final, após Shawn e Gus acabarem por descobrir o que ele tinha feito ele se “redimiu” e até foi na festa de aniversário dela, mas eu já estava tão decepcionada com as atitudes dele que não consegui realmente ficar feliz por ela.
Uma pena que um episódio dedicado a uma de minhas personagens favoritas e com uma participação tão especial tenha apenas ficado na média da temporada.
P.S. Mas que Juliet estava linda no final do episódio, ah, isso estava mesmo.