Grey’s Anatomy: The Girl with No Name (08×20)

A tensão no Seattle Grace era palpável a medido que o episódio se passava. Seria um episódio sobre o. Momento vivido pelos residentes, que agora escolhem novos caminhos em sua vida. Mas, para mim, foi um episódio sobre o que se perde pelo caminho.

Como aquela menina tão bem exemplifica ao deixar para trás o coelho de pelúcia que é o símbolo de sua infância perdida. Aquele coelho representava o que ela não teve e, mesmo quando somos nós a escolher o caminho, quando se vive algo, algo é abandonado. Na verdade, é isso que escolhas significam e não existe certo ou errado, apesar do que Cristina disse.

Cristina que acha que Meredith está deixando de lado as opções pelo motivo errado, por estar pensando que sua vida está boa ali, mas é incapaz de perceber que ela também não está escolhendo partir a qualquer custo pelo motivo mais errado ainda. Não é porque procura o melhor programa, quem pode lhe cortejar mais mas porque quer ir para longe de qualquer coisa que a lembre do que foi perder Owen.

Owen que teve sua primeira cena realmente boa em não sei quantos episódios. Naquele momento, em que ele olha nos olhos de Teddy e a coloca em seu lugar, em que ressalta que eles não são amigos, ele tinha razão. Pela primeira vez em muito tempo.

Não que eu vá voltar a gostar dele por isso, mas tanto ele como Teddy precisavam de algo assim, quem sabe para realinhar seus personagens.

O que Richard precisará fazer com o seu também. No caso dele pela falta de escolha, porque a vida o levou até ali. E não existe volta.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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