Uma coisa eu devo admitir: poucas séries conseguiriam colocar uma moça que ouve Deus como a principal “testemunha” de um assassinato e isso não soar ridículo.
É claro que fica mais fácil acreditar que Danny acreditou em sua intuição policial ao persistir em investigar o pobre viúvo em luto do que que a moça estivesse certa. Na verdade, além demais fácil soa bem menos louco. Mas entao temos a cena final, com o moço olhando para aquela árvore e, bem, não poderíamos ter final mais adequado quando nada é realmente certeza.
Um episódio bem amarradinho, mas que conseguiu manter sua dose de surpresa, já que ficava difícil acreditar no que a moça dizia e ficamos buscando por aquele “aha, eu não disse que era loucura” ou, ainda, uma virada a qualquer momento, fosse ela como culpada, fosse com o aparecimento de um outro suspeito.
Enquanto isso, na sala da justiça, Frank é convidado a apoiar a campanha de santificação de um padre que ele conheceu quando jovem. Particularmente acho que eles apressaram um pouco as coisas, já que para Frank tê-lo conhecido faz pouco que morreu e normalmente o processo de santificação leva décadas, quando não centenas de anos. Mas vamos considerar aqui a licença poética dada aos roteiristas, até porque um Santo Bill não deixa mesmo de ser interessante.
E toda essa história valeu mesmo foi pelo aparecimento de John Finn (eternamente o capitão de Cold Case), todo diferente com brinco na orelha e barbicha. Amo-o!
P.S. Gostei da investigação, mesmo, com Danny e Jackie tendo de ir atrás de pistas para provar a teoria que Deus teria falado no ouvido da moça.
P.S. do P.S. Os demais irmãos tem pouco aparecido, mas confesso não sentir tanta falta assim.
P.S. do P.S. do P.S. Gostei de Jamie e Frank explicando como é que Deus falava com eles.
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“Apoiar campanha de beatificação”… O Frank tá em todas!
Desde o episódio passado, percebo Danny um pouco mais calmo. Nem Jamie, nem o avô fizeram falta.
Se o bandido não fosse viúvo pela 2ª vez e pelos mesmos motivos, acho que Danny custaria a acreditar na moça. Quem se deu mal, sem querer, foi a médica/amante.
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E não tá prosa Libriane, não tá prosa esse moço.
Realmente, o detalhe da primeira morte fez toda a diferença.