Blue Bloods: Thanksgiving (02×08)

Um episódio familiar – para loucura da minha amiga Libriane – em que a investigação da morte de uma moça que desabou na frente de Jamie perdeu espaço para a preocupação da família por Henry, que sofreu um ataque cardíaco, e para o interesse amoroso de Erin, o charmoso Jacob.

Eu adoro Henry, adoro toda a família na verdade, eu fiquei realmente tocada por toda a preocupação e pelo jantar de Ação de Graças em pleno hospital. Achei interessante olhar para Frank de outra forma: enquanto Linda achou estranho ver Henry tão fragilizado, foi para ele que eu olhei, o quanto ele ficou abatido pelo acontecido com seu pai (grande trabalho de Selleck, tão contido, mas tão significativo).

Outro momento grande para o personagem foi sua conversa com Renzzuli – certeza de que ele matou a charada de quem era o policial em problemas quando Jamie disse que ele era família – ele deixando claro que o enxerga como um exemplo para seu filho e de que ele precisa se endireitar, sem em momento nenhum apontar a culpa para ele.

Já a história toda de Erin, com a descoberta de que Jacob se sente um Robin Hood moderno, não me agradou muito. Achei forçada: a assistente da promotoria aceitando tão facilmente o que ele dizia me pareceu forçado. E, na verdade, não vejo lá muito graça nem em um, nem no outro.

Ah, a investigação? Adoro ver Danny em ação, mas preocupado com seu avô ele acabou demorando um pouquinho para ver o óbvio: a culpa do namorado (que tinha se apaixonado pela irmã dela, vejam vocês). Minha segunda aposta era no irmão, com cara de fanático – na verdade só não foi primeira aposta porque ia soar batido demais.

No balanço final um grande episódio para a família, não tão grande episódio para a investigação policial.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

4 Comentários


  1. ahhhh eu adorei o Jacob e seu modo Robin Hood de ser 😀

    adoro o ator Frederick Weller que comecei a apaixonar em In Plain Sight como o Marshall Marshall Man e que já apareceu pelas bandas de The Good Wife fazendo o Will sair no mano a mano com ele

    é lindo ver uma família como os Reagans …. mesmo existindo tantas familias disfuncionais em séries é maravilhoso ver alguma normal de vez enquando 🙂

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    1. Cleide, não vale, aí vc ama o ator e deturpa tudo, kkkk Eu acho demais isso, ainda mais conseiderando que Erin é promotora e filha do comissário e ele sai admitindo as coisas assim?

      Sim os Reagan são nosso alívio diário em um mundo de loucos – e por isso que eu gostei do Russel em CSI também, né?

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  2. Foram tantos “args” que nem sei por onde começar… (realmente para a minha loucura, amiga) rs

    – Como é isso? Só pq o namorado mentiu para a polícia e estava na cena do crime, é então o culpado? Se ele não confessasse não teriam, realmente, como saber. Até imaginei que o machucado no seu dedo indicador diereito fosse alguma prova de DNA, mas nem isso seria o suficiente uma vez que eram namorados.

    – Acho Frank muito “boça” quando fala com o Prefeito, não sei se gosto da postura.

    – Adorei Erin ter um namorado como White Collar, só quero ver como isso irá acabar.

    – Não sei não, mas pq os bisnetos estavam no hospital no momento da cirurgia? Acho que nenhum dos 3 estuda e, convenhamos, hospital não é lugar para crianças (a não ser que estejam doentes).

    – Vamos cmbinar? Pra quem é idoso e acabou de fazer uma cirurgia, digamos, “complicadinha”, a recuperação do Pop foi muito rápida. Há menos de 1 mês foi retirado a minha visísula e eu nem queria saber de me levantar da cama.

    – E finalmente, nada mais ridículo do que aquela mesa posta pra toda a família. Que eles ainda comessem pratos feitos no apartamento do hospital, vá lá, mas todo aquele requinte? Foi tudo muito, muito fora da realidade… Eles nunca ouviram falar sobre infecção hospitalar? E as famílias dos outros pacientes que estão sofrendo por quem está internado? NÃO GOSTEI MESMO.

    – O ponto alto do episódio foi Frank estar emocionado ao chegar no hospital, tuas palavras foram certeiras, “contido e emocionado”… Foi uma cena bem difícil de fazer, acredito.

    – Sobre a conversa de Frank com Renzzuli, entendi o lance que explicastes acima sobre o Sargento ser um exemplo para o filho, entretanto eu pensei que Renzzuli fosse assumir a culpa e tirar daquele pai a preocupação, ou será que Renzzuli entendeu que aquilo tudo era uma indireta?

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