Quando o cotidiano atropela a gente…

Não sei vocês, mas eu não vi esses primeiros três meses do ano passarem. Ainda ontem eu estava comemorando que tinha conseguido realmente tirar férias com a filhota, agora já me arrasto pelos corredores (só falta carregar corrente) precisando recarregar as baterias. Não fosse o fato de que eu resolvi realmente cuidar do meu furão acho que nem me arrastando eu estaria.

Porque, vejam vocês, na segunda a noite chutei uma parede lá de casa e acabei no Pronto Socorro no dia seguinte. Essa coisa de chutar parede é séria, na minha primeira vez eu quebrei o dedinho – que até hoje aponta para o lado oposto dos demais – e dessa fiz um estrago tão grande que acabei ficando um dia inteiro de pé no gelo para desinchar. Justo no dia em que eu ia poder ver a Palmirinha de perto na coletiva da FOX e ir ao evento do Discovery Channel de lançamento do Planeta Gelado. Acabei é montando pinguin de papel mesmo (tem aqui ó).

Já recuperada no final de semana (ainda que meio manca), teve pizza com grandes amigos, levei Carol para cuidar da cabeleira e unhas com a melhor amiga, assistimos a Lorax (bonitinho, mas não sei) e ainda conseguimos curtir o MASP no domingo – exposição do Império Romano vale muito a pena, mesmo com fila.

Só que, humana que sou, dei várias bolas fora no desafio de uma foto por dia de Abril, continuo comendo chocolate como se não houvesse amanhã, dando a desculpa que estou apenas fazendo estudo de caso (pro caso de eu sair vendendo meus brigadeiros por aí, entendem?) e bloguei muito pouco.

P.S. A história do furão na verdade é da Zel: seu marido um dia ligou para o trabalho porque o furão deles estava doente e ele teria de levá-lo ao veterinário. A chefe dele, pessoa super compreensiva, disse que aquilo não podia ser, que não tinha cabimento. Ele acabou se demitindo com a emblemática frase: “quer saber, eu me demito e vou é cuidar do meu furão”. Ela contou isso em sua apresentação no último LuluzinhaCamp e foi uma luz para mim.

Eu já vinha adiando muito a ideia de mudar de vida (não, não é mudar de emprego) querendo me planejar, aguentar um tempo para fazer uma poupança e tudo mais. Depois de uma série de acontecimentos e esta história da Zel eu também resolvi que vou cuidar do meu furão, mesmo sem saber ao certo o que isso significa (até aqui, a única certeza é que estarei de férias com a Carol em julho).

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

3 Comentários


  1. Tem dias em que a vida dá um jeito de fazer a gente parar a correria e olhar pra si mesmo, né? Espero que esteja melhor, querida!

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  2. O meu furão já está de molho… Adorei a história do Furão do marido da Zel (que ainda não conheço), mas estou amando a idéia de cuidar do meu furão, tanto que já muitos conceitos estão sendo pensados e repensados no meu dia a dia. Obrigada Zel e Si por me ajudar a abrir os olhos. Ah! As unhas firam linda, não???
    Bjs

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