Confesso que a sensação de deja vú me perseguiu um pouco ao longo do episódio: uma menina que consegue perceber a presença da morte e desenha a forma como ela vai acontecer em papel – com traços lindos, desenhando cenas horrendas. Não teve como não pensar naquele rapaz em Heroes que fazia o mesmo (não lembro nome, só assisti um episódio da série, mas lembro nitidamente dessa história de desenhar o final dos tempos).
Talvez por conta disso o episódio tenha perdido um tanto da graça pra mim, talvez porque ele pouco focou na história central – com exceção das diversas especulações sobre o que foi dito por September para Olívia – e não é exatamente isso que se espera quando Fringe periga ser cancelada e eu estou tão ávida por respostas.
Mesmo assim eu jamais falaria que esse foi um episódio menor: a cena da menina entrando em seu próprio sonho valeu o episódio todo de tão bem feita em tempos em que dinossauros parecem de brinquedo e o conto de fadas tem tons verde cromakey nas séries por aí.
Além disso, duas aproximações chamam a atenção: Peter e Walter trabalhando na máquina (hummm, será que se Peter testasse a máquina realmente não funcionaria? Sei não…) e Peter e Olívia falando sobre o Observador e seu papel nos grandes acontecimentos no mundo.
Aposto que se ela contasse para Peter o que September falou, Peter ia sair procurando uma solução para a questão, herói do dia.
O Observador, que não era September, aparece fora do prédio de Olívia, observando ela e Nina terem sua conversa. Não sei porque eu tenho a sensação de que o cerco vai se fechando sobre Olívia e que logo logo ela descobrirá que sua “quase mãe” está longe de ser a bondosa pessoa que aparenta.
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Fringe cada dia melhor! Eu sei q é chover no molhado falar bem da série mas o último episódio q foi exibido antes desse longuissímo hiato foi espetacular. Esses episódios meio filler servem para dar um descanso pra gente.