Alcatraz: Pilot (01×01)

Pobre Alcatraz, mais uma que estréia sob a sombra da ideia de que teremos uma nova LOST. Isso foi injusto com Fringe e será com Alcatraz, resta torcer para que ela sobreviva ao barulho inicial dos que já não gostaram.

E por que eu quero que ela sobreviva? Bem, em primeiro lugar eu sou uma dessas que adora essas mitologias americanas e é isso que o seriado explora. Além disso, temos Sam Neill e eu amo Sam Neill e a eterna dúvida se seu personagem é mocinho ou bandido. Eu nunca sei e ele sempre arruma uma maneira de justificar suas escolhas “bandidas” que quase me convence de sua boa intenção.

Mais motivos: adoro um procedural investigativo e gostei demais do que foi feito em Arquivo X ou Fringe, quando isso é misturado a teorias sobrenaturais ou de ficção científica. Por isso, e porque posso ficar sem Fringe um momento desses e essa pode ser uma substituição adequada.

No primeiro episódio, aqui exibido sozinho, lá fora exibido junto do segundo, o que fez com que ele funcionasse um pouco melhor, somos apresentados à teoria de que Alcatraz na verdade não foi desativada, mas que numa única noite os prisioneiros restantes na instalação e os guardas que os vigiavam teriam desaparecido sem deixar pistas.

É claro que um sumiço desse justifica uma unidade secreta investigando, nada mais justo que ela seja liderada pelo personagem de Neill, o agente Hauser.

Só que a coisa ganha nova magnitude quando um dos desaparecidos, Jack Sylvane, ressurge com a mesma cara, a mesma idade, se vingando de um dos responsáveis pela prisão na época em que esteve na ilha, o que coloca uma policial, Madsen, em seu encalço. Também ela tem uma ligação com a ilha: seu pai foi um dos prisioneiros desaparecidos, mas ela não sabia disso.

Madsen ainda trará para a história um especialista na ilha, Diego Soto (Jorge Garcia de LOST, que saiu de uma ilha para outra) e os dois, é óbvio, acabam na equipe especial, já que o retorno de criminosos desaparecidos é o mote da série, o que nos garante pelo menos mais uns 256 episódios, mais 46 se considerarmos o eventual reaparecimento dos policiais também.

No final do episódio temos o lado negro de Hauser aparecer quando ele leva Sylvane para uma versão moderna de Alcatraz, agora no meio da floresta e, imagino eu, com algum tipo de proteção contra outros desaparecimentos.

Ou seja, muitas perguntas para conduzir a história maior entre episódios, muitos criminosos para garantir uma história com começo meio e fim a cada episódio. Até aqui não encontrei motivo algum para reclamar, e vocês?

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

10 Comentários


  1. Eu adorei a série, e não acho que será um novo Lost, que por sinal acompanhei do começo ao fim. Quem está reclamando provavelmente é quem pensou que seria um novo Lost. A série Lost acabou! O povo (fanático) bobo. Rs…
    Claro, tem pessoas que não gostaram, como eu também tenho séries que não assisto e não gosto ( Community, 2 Broke Girls, Glee, etc), e que tem pessoas que acreditam serem as melhores e engraçadas ‘coisas ‘ na tv.

    Comecei a acompanhar a série The Killing somente este ano, vocês irão comentá-la?

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    1. Oi keila, então, comecei a ver Killing bem atrasada, meio assim porque um monte de gente estava metendo o pau no final da primeira temporada. Aí fiz a besteira de ler uma notícia sobre a segunda temporada e larguei de vez…

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  2. essa coisa das pessoas crucificar uma série por causa do seu idealizador já está ficando cansativo né !!!
    se for assim a nova série de Kiefer , Touch, então já morreu …. no entanto ela é maravilhosa

    concordo Simone …. na situação em que estamos com Fringe, estou torcendo pra que séries como Alcatraz deem certo pois de Syfy estamos ficando sem quase nada

    e Sam Neil é ótimo de se ver, este personagem que em ficamos em dúvida que será bandido ou mocinho é o que leva a acompanhar a série

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  3. Eu também gostei e acho que devemos parar de comparar as séries. Lost é única, assim como Fringe, Arquivo X, Supernatural, etc.
    A estória é boa e pode render bons momentos. Agora é esperar para ver como se desenrola.
    Estou disposta a ver.

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  4. Adorei a série. Gosto de Sam Neill, mas estou achando sua interpretação bem fraquinha. Jorge Garcia está fazendo um personagembem diferente do de Lost. Até a loirinha, que acho muito novinha para ser uma agente, tá mandando bem. Gostei da drª de ER tb.

    O que parece que os gringos não gostam é de muito rebu antes das estréias… Até concordo, contudo não é por isso que a série não vai prestar.

    Esse primeiro “bandido” que retorna nem parece um, parece mais cara de quem foi vítima de algum plano para que ficasse preso. E cá pra nós, que lindinho, não?

    Keila, eu tb não curto Community, 2 Broke Girls, Glee, etc. Quero muito ver Forbrydelsen que é a versão dinamarquesa de The Killing (EUA). Como a primeira não chega no Brasil, o jeito é assistir a segunda!

    Cleide, eu tb gostei de Touch, de Boss e outros tantos.

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    1. Libriane, acho que ele está meio no embalo canastrão só para a gente não pegar direitinho se ele é bonzinho ou mauzinho. Mas é ele, então nem ligo. risos

      Eu acho que o problema é que os canais fazem rebus, um monte de propaganda dizendo que a série é isso, que a série é aquilo, só pra ganhar audiência.

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    1. Andrea, sabe que eu fiquei na dúvida? Depois do teu comentário pesquisei na internet e achei as duas informações e como não assisti de novo eu não pude confirmar. Depois eu juro que confirmo. 🙂

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