A Gifted Man: In Case of Exposure (01×07)

Você seria capaz de salvar a vida de quem tirou a vida da pessoa que lhe era mais importante? Por alguns minutos, aqui, é isso que acontece com Michael, que acredita que Steve, homem com um tumor no cérebro que tem causado mudanças de humor e violência, tenha causado a morte de Anna.

Sim, sabíamos que o dilema não iria muito longe, afinal, no episódio anterior já tínhamos visto o quanto Michael se importa com os outros – sim, ele é meio metido, bastante antissocial, mas um cara legal – além disso seria uma decisão muito questionável do protagonista de uma série médica se ele tivesse feito algo diferente.

O diferencial fica no fato de que Michael conta a Steve sobre o ocorrido, afinal, ele estava se arriscando também ao se entregar nas mãos do marido da mulher que “matou”.

Então a surpresa vem do fato de que Steve, no final das contas, não foi o responsável pela morte de Anna. Eu imagino o quanto isso foi aliviante para Michael… E o quanto isso foi triste para Anna, afinal, ela também busca por um fechamento para sua história.

Se nos episódios passados eu passei a admirar as poucas aparições de Anna, neste episódio elas funcionam muito bem, até porque estão no centro da história, e até fazem com que você dê um desconto para a cena brega de Michael tentando trazê-la de volta, com direito a velas e música.

Em paralelo, Emo, segundo médico mais interessante da série (:P) acaba envolvido no caso da bombeira que está com problemas de fala, de memória, mas nenhum sintoma físico. Uma pequena amostra do que a culpa pode fazer com a gente.

Continuo preferindo quando A Gifted Man é um seriado médico, mas, como eu disse antes, aqui as coisas funcionaram direitinho.

P.S. Já falei que adoro a Rita?

P.S. do P.S. John Benjamin Hickey está tão marcante para mim como o irmão de Cathy em The Big C que eu ficava esperando alguma de suas loucas reações como tirar a roupa ou um escândalo de rua em qualquer momento.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

1 comentário


  1. Gostei do episódio e da dosagem de fantasminhas.

    Interessante o caso da bombeira, mas cá pra nós, um cefe, mesmo amigo do pai tão preocupado assim, não existe. Outra coisa que não existe é Michael ir atrás dos pacientes. Isso tá irreal demais. O sujeito cuida de dois locais de trabalo, lida com diversos pacientes e outros médicos tb, então como encontra tempo pra isso?

    É impressão minha ou sumiram com o outro médico da clínicacomunitária, o que fumava?

    Adorei a aparição do Xamã.

    Eu não entendi de colocarem a fantasminha querendo saber quem a atropelou. Pensei que ela estivesse acima disso tudo. Será que foi o próprio Michael quem a atropelou e não lembra? Xiiii

    A Rita é um talento á parte!

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