Um passo a frente, dois passos para trás. É assim a briga de Ellen com a High Star e acho que esse jogo está longe de mudar: falta muito arroz e feijão para que Ellen seja uma nova Patty e, infelizmente, Patty não está conseguindo dar a atenção necessária ao processo – e por uma boa razão: a chance real de sua neta estar muito doente.
Se pensarmos no passado veremos que não é a primeira vez que algo na vida pessoal de Patty surge para nos fazer duvidar de sua frieza, isso já aconteceu em temporadas passadas, mas Patty sempre sai mais forte e mais “má” de cada uma delas. Dessa vez eu acho que não será muito diferente, mesmo enxergando que o verdadeiro motivo disso tudo é o filho de Patty, que sabemos estar por perto e que, se agirem de forma previsível, será a esperança de salvação da pequena menina.
A questão é que Damages até hoje não foi previsível a esse ponto, será dessa vez?
Voltando para a High Star: fiquei realmente triste com o destino de Nassin, que só quis entregar a mensagem do amigo, acabou no meio do processo como peça chave e agora vai parar em Guantanamo como terrorista – não terá uma vida muito longa, a gente sabe.
Do outro lado, sua prisão serviu para nos mostrar que Jerry Boorman não sai por aí deixando bombas que não explodem… A não ser que ele queira que isso aconteça (particularmente achei dispensável toda a didática dele explicando o que fez). Na verdade, Erickson é fichinha perto do seu amigo: ele apenas quer esconder e destruir provas (a cara da Ellen vendo aqueles documentos riscados é inesquecível), não inventar novas.
Já Jerry tem provado ser capaz de tudo, tudo mesmo, para impedir que seus interesses sejam contrariados. Resta saber quão longe ele vai agora…