Logo que eu peguei meu iPhone na mão eu corri pela rede a procura de bons aplicativos para baixar em várias categorias: jogos, educativos, redes sociais e fotografia.
Na última categoria eu tive vários, com especial destaque para o Lomo e em seguida para o Hipstamatic, aplicativo pago disponível na loja iTunes americana e que permite aplicar diversos efeitos em cada foto, como se você estivesse usando lente, filme e flash diferentes a cada vez.
Seu principal charme, para mim, é a opção random: você sacode seu iPhone e ele escolhe sozinho quais efeitos usará e você só pode ver o resultado depois. A coisa é tão contagiante que eu e mais um montão de gente compartilha os resultados em um grupo no Flickr.
Bom, depois de gastar doletas comprando o aplicativo e tendo complementado-o com opcionais disponíveis para compra (você pode adicionar novas lentes, filmes e flashs ao pacote original), criando um mundo de possibilidades enorme, é claro que eu não fui uma entusiasta do Instagram.
O aplicativo, gratuito, permite a aplicação de filtros pré-determinados em suas fotos e depois que você compartilhe o resultado com outros usuários do sistema.
Pois bem, depois do iPhone 4, o Hipstamatic sofreu uma série de atualizações, que aumentaram as possibilidades do aplicativo e acrescentaram a opção compartilhamento, na onda do sucesso que o Instagram .
O problema é que eu ainda tenho um iPhone 3G, com 3 longos anos de uso e, bem, ele já não é mais tão rápido como no passado e esse tanto de recurso tornou o aplicativo mais pesado e, no meu telefone, mais lento. A cada foto a aventura aumenta porque não sei se o aplicativo não travará e vou perder justo aquele momento tão legal que queria registrar.
Por conta disso resolvi testar o Instagram, que já havia baixando há um tempo, e colocá-lo em uso.
Uma semana depois estou aqui, rendida. O aplicativo é leve, rápido e a descoberta da rede social associada a ele foi uma grata surpresa – até usá-lo eu achava que o pessoal o usava para compartilhar fotos em outra rede, como Twitter ou Facebook, mas descobri que lá no aplicativo é muito mais divertido. Além das fotos que não aparecem nas demais redes existe um mundo de comentários, a opção de seguir seus amigos (o aplicativo ajuda a encontrá-los) e de curtir fotos de gente que você nem conhece.
Falando nisso, há meses Cora Ronai (ela de novo) escreveu sobre o aplicativo e ela acertou em sua maior qualidade: a rede do Hipstamatic é universal, pois estamos falando de imagens, alheias às barreiras da linguagem. Pura verdade, hoje mesmo curti duas fotos com descrições em japonês, mas cujo espírito eu entendi bem.