Criminal Minds: Coda (06×16)

“Amanhã, você promete a si mesmo, será diferente. No entanto, o amanhã geralmente é uma repetição de hoje.” – James T. McCay

Um excelente episódio de Criminal Minds, mas confesso que perdi um pouco do meu tempo buscando por algum filme em que um crime tivesse sido testemunhado por uma criança autista, resultado os últimos três episódios livremente inspirados em obras do cinema.

Passado esse efeito inicial, o destaque do episódio vai par ao menino: além de sua atuação estar excelente, seu papel funcionou muito bem para termos mais de Reid na tela, e isso sempre me deixa feliz.

A exceção que confirma a regra de que precisamos de um bom vilão para ter uma bora história: quando descobrimos a identidade do vilão ele tem pouco tempo para nos convencer a ter pena dele ou para que nós possamos odiá-lo, sendo assim ele pouco efeito teve na história.

A não ser por uma questão, bastante fundamental em verdade: a sua própria morte. Por instantes eu torci para que ela não puxasse o gatilho. Ao mesmo tempo eu entendia o desejo dele, afinal, ele havia se entregue a loucura na esperança de salvar sua família da fome. Em meio às dúvidas eu esperava que ele morresse pela mão de um dos agentes,

Afinal, querendo ou não, eles carregam consigo a responsabilidade de salvar vidas, mesmo quando isso significa matar outras pessoas, enquanto ela simplesmente não merecia carregar esse peso consigo.

P.S. Não ando dando bola nem para a trama de Prentiss, nem para a nova agente da equipe. Mas, para não dizerem que esqueci: da primeira, tivemos a confirmação de que ela era uma agente infiltrada, no caso da Interpol, e que agora está sendo perseguida pelo homem que amou sua personagem, e que este não hesitou nada em ameaçar sua nova equipe, a qual já conhece bem. Da segunda? Bom, dessa vez a agente Nichols pelo menos conseguiu me irritar ao cortar a explicação de Reid sobre Doctor Who. Como assim ela não quer saber de Doctor Who?

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

21 Comentários


  1. “Não ando dando bola nem para a trama de Prentiss, nem para a nova agente da equipe. 2”

    Não gostei nem um pouco do episódio, exceto pela interpretação do garoto.

    Acredito que aquele tipo de crime não era para a equipe ser chamada para lidar com uma criança autista. Troquem de roteirista.

    Por exemplo, um CSI da vida não daria conta? (um homem cabeludo daqueles teria que ter caído algum fio de cabelo, não é possível…

    Outro exemplo, não há especialistas em autismo nos EUA????? E detalhe, chamaram uma equipe em que não havia ninguém com excelência no assunto… A coisa tava tão absurda que a professora do garoto, que admitiu não ser conhecedora do assunto, tava botando a maior moral nos agentes.

    Outro detalhe forçado, Dave e a loirinha não convenceram jagando vídeo game no final.

    Eu quero um ex como o da prents na minha cola… que homem interessante de lindo
    – “se mexer com mina equipe, eu acabo com vc” – alguém sentiu medinho quando ela disse isso para seu ex? Fala sério.

    Outro detalhe e vcs vão me matar por isso. Acho que estão exagerando nos super poderes do menino prodígio, Reid. Tudo bem a excentricidade do moço (coisa que eu adoro), mas, para mim, exageram na dose.

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    1. Eu só não concordo com o comentário sobre o Reid, justamente porque ele era o único que tinha algum perfil de que poderia realmente ajudar o garoto, mais por seu conhecimento de um monte de coisas, principalmente ligadas ao funcionamento da mente humana, do que por ser agente do FBI.

      E a ceninha do vídeo game foi a que menos encaixava, mesmo.

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  2. Sab…eu juro que fiquei como a Simone no inicio do episodio…se não fosse pelo caso da Prentiss eu ia jurar que o episodio nao era inedito…já ouvi essa historia em algum lugar, só nao sei bem onde…mas vamos lá…

    Concordo com a Libriane, não achei que era uma caso especifico de CM…pelo contrario, acho que outras equipes poderiam ter resolvido o caso…mas…
    O garoto é excelente e ele com o Reid…sem comentarios. Amo quando o Reid aparece mais e realmente se envolve com o caso.

    Quanto ao caso Prentiss, acho que agora a coisa deve começar a fik mais emocionante (assim espero), afinal a trama final não pode ser agua com açucar neh….
    Ja em relação a loirinha, eu me recuso a comentar…eu continuo não entendendo o que ela faz ali….

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  3. Oi, Si;

    Eu não assisti esse episódio, mas sempre que falam de garoto-autista-que-presenciou-um-assassinato (principalmente se foi o de seus pais) me lembro de “Código para o Inferno” (Mercury Rising), com o Bruce Willis.
    Bjs

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    1. Suzana pensei no mesmo filme, apesar de ter diferenças em relação ao episódio mas podesse ter alguma relação

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        1. Exatamente…sera que nao teve um episodio parecido em algum outro seriado????
          Não eh possivel….tenho certeza de que ja vi essa historia em algum lugar….

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    2. Hummm, foi uma boa lembrança. Eu assisti ao filme tbm, mas não sei se eu lembraria dele, porque no Código Para O Inferno o menino não presencia um crime, mas descobre um código secreto e começa a ser perseguido por ter conseguido – não esqueço a cena do cara do outro lado do telefone quando o menino liga para falar que decifrou o tal código que eles consideravam inquebrável.

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  4. Mesmo quando não é tão bom, CM é “assistível”, diferente de outras séries por aí. Dito isso, achei o epi meio fraco, exceção feita à participação do Reid. Detesto aquela lourinha mala, ela nada tem a ver com a equipe. Prentiss está meio malenca com esse mistério, ainda mais sabendo que ela volta mesmo para a próxima temporada (oba!).

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      1. Pois é, todo o mistério, os olhares ao longe… Malenquice total!:-) Só gostei do gatão preto dela, mas ela deve ter deixado com alguém, porque o bichinho não apareceu mais. Gosto da Prentiss “normal”, hardcore, irônica!

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  5. Si, ele presencia, sim, um crime. O cara do governo que gastou zilhões inventando o código manda uns capangas matarem quem morava na casa pra que ninguém descobrisse que o código, no fim das contas, podia ser quebrado. Quando o Bruce Willis chega na casa desconfia na hora que tenha sido “homicídio (da mulher) seguido de suicídio (do pai)”, porque eles moram numa casa maisoumenos, o pai tá de macacão de mecânico e a arma que deixaram na mão dele custava zilhentos dólares. O garoto viu os pais serem mortos e se esconde num armário. Não é isso que acontece nesse episódio?
    Bjs

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    1. sim, depois o povo pega ele é que para mim ficou aquela coisa marcada do “ele resolveu o enigma”, sou nerd né, tenta entender, risos.

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  6. Houve um episódio de “Cold case” em que o personagem principal é um garoto autista e através dele, os detetives resolvem o caso. Plágio?

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    1. Isso!!!!! Cold Case!!!!
      Como eu pude esquecer…alias, vou dizer pra vcs uma coisa, o episodio do Cold Case foi bem melhor do que esse do CM…tirando o Reid neh…kkkk
      O nome do episodio é “Saving Sammy” pra quem interessar.

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  7. Há um outro filme sobre autismo em que há o assassinato dos pais e restam a filha adolescente e o irmãozinho autista. O garoto assistiiu a irmã matar o pai ou padrasto, pois ele a estuprava desde menina e estava intencionado do mesmo modo para com seu irmão.

    Só sei que o garoto imitava vozes, falando ao telefone público… é só do que me lembro. São esses filmes feitos para TV.

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  8. Nada convenceu neste episodio. Bizarro os dois jogando video game no final… Nada como ter costa larga, né?
    Acho estranho o caso da Prentiss…. até agora nenhuma luz tocou no FBI? Aquela equipe vive de analisar o comportamento das pessoas e não perceberam q ela esta estranha….

    Este caso da semana esta mais para without a trace do cm….

    O pior de todos…. Nao gostei…

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  9. Fabiana, com relação ao gato Sérgio, da Prentiss, foi proibida novas aparições do mesmo pq ele esta apresentando um melhor desempenho do que a loirinha novata. Sory.
    abs para os fãs de CM

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