Viu, ainda dá para fazer episódio legal, não é preciso apelar para o dramalhão ao tratar de assuntos mais tristes, dá para seguir enfrentando as coisas chatas da vida sem ficar achando que o fim do mundo está próximo – tá, o fim da série está, uma pena.
E é na leveza que acabamos por enxergar as maravilhas da família – já que no resto do tempo a coisa complica bem, porque tá todo mundo chorando e se metendo na vida alheia – como quando Kevin e Scotty entram no forte de Olivia e explicam para ela coisas sobre medo e família. No começo eu achava que ia virar dramalhão e fiquei com medo, até porque Kevin estava claramente contrariado. Mas aí ele abordou de uma forma tão simples, tão direta e solucionou o problema. Bem a tempo de não ter de enfrentar uma segunda noite dormindo no chão.
Até o retorno de Kitty fugiu do dramalhão. Não, eu não consigo entender como ela preferiu ficar sozinha ao invés de buscar o apoio da família por conta de sua saúde – quer dizer, quando eu penso neles nos dois últimos episódios eu entendo ela fugindo – mas foi super legal a história de Nora achando que ela tinha entrado para a CIA, a troca de bolsas e os “sinais”.
Ah, quase esquecendo: eu jamais enxergaria esse lado cuidar de todo mundo em Justin, não mesmo.