Lie To Me: Dirty Loyal (03×03)

Eu gosto de Cal Lightman, de verdade. Mas se a temporada continuar nesse ritmo eu e você vamos ter um sério problema, já que a chance é grande de que eu surte e desista dessa coisa de ver um homem super inteligente agindo como um louco a maior parte do tempo.

Este episódio, por exemplo: a ideia de uma investigação sobre a possibilidade de uma dupla de policiais ser corrupta e, para tal, usar o método de Lightman para descobrir a verdade é até bem interessante. Mas aí pinta os cada vez mais exagerados olhares e trejeitos de Cal e a forçação de barra em criar uma química entre ele e a tal policial, que eu não consigo enxergar, e eu passo o tempo todo pensando se é aquela errada de mão de quem se deslumbrou com a própria capacidade de criar um tipo bastante próprio ou se trocaram o diretor e escalaram um, bem, meio incapaz.

Cal sempre defende as pessoas a sua volta, sempre, mesmo que isso o coloque em risco. Não precisamos criar um interesse amoroso para que ele faça isso – aquela loirinha rica do começo da temporada passada era bem mais legal.

Ah, e Gillian? Ela virou figurante de bom salário? Porque ela aparece e some dos episódios sem ter mais que três frases proferidas a cada aparição.

Confesso, esse episódio me deixou muito decepcionada.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

1 comentário


  1. PARECE QUE A Excentricidade É O CARRO CHEFE DO PERSONAGEM, MAS COM UMA MÃO CHEIA DE EXAGEROS… UMA PENA POIS ADOR O TIM, O TEMA

    ESTOU TENDO O MESMO SENTIMENTO DE QUE QUANDO ASSISTO HAWAI 5.0 (MUITA TENSÃO E COM UMA VONTADE ENORME QUE O EPISÓDIO TERMINE)

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