Quase que passo batido o final de Three Rivers, não é meu povo? Juro que não foi por mal, assisti ao episódio final no feriado e ele foi tão irrelevante – péssimo dizer isso – que duas horas depois eu já não lembrava mais dele, minha cara ficou que nem a da Pam aí em cima.
O que mais me chateou foi a falta de ligação deste com o que eu acreditava que seria o seriado quando eu o conheci. Sim, foi o final da história de Kuol e todos nós torcíamos para que tudo desse certo, mas foi aí que encontrei a maior falha.
Na tentativa de criar um clima de suspense se optou pelo aparecimento mágico do policial para pressionar Andy a denunciar seu tio – Denunciar o que, cara pálida? Que ele tinha levado um tiro? Porque desconheço qualquer outra contribuição que Andy pudesse fazer para que o cara fosse preso – e colocando em risco a cirurgia de Kuol.
Em nenhum momento eu achei que a ameaça fosse real, então o episódio acabou ficando apenas chato.
Eu preferia mil vezes um episódio final ressaltando algum grande caso, uma história bonita como a da mãe da noiva assassinada e o rapaz que precisava de um coração, uma história mostrando a bondade do ser humano. Eu preferia ver Miranda quebrando o pau para ver o certo sendo feito. Eu preferia que a história de Kuol simplesmente acontecesse.
De tudo que aconteceu eu acabei só vendo graça na tal paquera da Dra Jordan: pela primeira vez ela me pareceu humana, consequentemente fica muito mais fácil de entender suas decisões antesriores – nos demais episódios ela parecia um robozinho.
Não é sem tristeza que me despeço de Three Rivers, e pode ser que ele nunca tenha sido um grande seriado, mas com certeza merecia um adeus mais adequado.