Ontem foi a festa junina da escola da Carol, a quinta vez em que ela se anima toda porque vai dançar.
Eu, confesso, ADORO uma festa junina: o churrasquinho, a pamonha, os doces, as barracas de brincadeiras (principalmente a da pescaria), mesmo sabendo que o prêmio custou muito menos do que o cobrado pela brincadeira, sempre aquelas porcarias da 25 de Março que não duram nada.
Carol curte porque é um tempo de estar com todos os coleguinnhas fora do ambiente da sala de aula e porque tem pula-pula e piscina de bolinhas.
Mas eu sinto falta da quadrilha. isso mesmo. Já se vão cinco anos dançando e nada de quadrilha digna do nome, com os casais combinados por causa da altura, a música avisando que ponte caiu ou a cobra apreceu. E não é porque são pequenos não – e nem teria porque, ainda tenho lindas fotos de minha quadrilha na pré-escola – pois vejo que as turmas mais velhas também não dançam.
Hoje em dia a professora escolhe uma música sertaneja da moda e faz coreografia. Esse ano nem sertaneja foi, a turma da Carol dançou ao som de Gilberto Gil e sua Esperando na Janela.
É tudo bonito, mas eu realmente sinto falta desse tanto de magia que a velha quadrilha trazia para nossa vida, incluindo a felicidade de ser escolhida a noivinha da vez.