Depois de uma escorregada terrorista, Law And Order volta a forma com uma história bem amarrada e baseada em fatos reais – eu precisava escrever isso para brincar um pouco. Não é a primeira vez em que isso acontece, muito menos a primeira vez em que eles se baseiam no burburinho da mídia: foi assim com a morte a Anne Nicole e agora na carona dos reality shows tão em moda.
Por aqui a gente ainda não está muito acostumado com os tais realitys de crime, mas nos EUA os programas enchem a programação, trazendo para a tela os dramas reais que antes só serviam para inspirar os roteiristas dos dramas – Law And Order e CSI entre eles – e mostram aos telespectadores como disfarçar suas pistas. Vamos encarar: qual de nós não acha que sabe como disfarçar e fazer o crime perfeito?
Acho que a abordagem disso acabou permitindo que o episódio fosse um pouco mais leve em vários momentos, com a dupla de detetives demonstrando não estar se levando muito a sério.
Novidade também a utilização da tela quebrada para mostrar as diferentes reações de Connie e Michael – e ao ver Cutter lembrei do comentário de Paulo Antunes (Teleséries) no Twitter falando de seu inconformismo com a falta de uma indicação ao Globo de Ouro ou ao Emmy para o ator e eu não poderia concordar mais. Sempre repito que esse elenco reavivou o seriado, voltando aos bons tempos.
E ainda temos a luta da tenente contra o câncer começa a ser usada para demonstrar a falência do sistema de saúde , ou seja, aos poucos vai deixando o campo pessoal, que, na verdade, nunca foi foco nos roteiros do seriado.
