Cinema: A Princesa e O Sapo

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Comecinho das férias escolares para algumas família (para mim não, por causa da gripe suína as aulas da Carol ainda continuam), pais ainda trabalhando e arrumando tudo para as festas de fim de ano. O que vocês acham de um cineminha bem a moda antiga, com direito a animação feita quadro a quadro?

No começo da semana eu falei da maravilha de assistir a Os Fantasmas de Scrooge em 3D, obra da Disney. Pois a mesma Disney resolveu homenagear os velhos tempos e trouxe de volta a magia das princesas que deixam todas as garotas enlouquecidas, com um ar de modernidade.

Eu pude conferir a pré-estréia do filme A Princesa e O Sapo na semana passada e gostei bastante – Carol idem. Baseado em mais um clássico da literatura – assim como os grandes sucessos do passado de animação do estúdio – o filme atualiza a história para Nova Orleans dos dias de hoje e Tiana, a linda princesa, não é princesa de verdade: uma garota trabalhadora que sonha em ter seu restaurante e que canta com voz de mulherão – na versão em inglês a voz é da pequena Anika Noni Rose, que alguns conhecem como uma das amigas da Molly de Starter Wife.

Tiana está muito próxima de realizar seu sonho, quando tudo parece dar para trás e ela encontra um sapo falante (em inglês voz do brasileiro Bruno Campos) que promete lhe compensar caso ela lhe dê um beijo. Só que nada é tão simples: como Tiana não é princesa, ela acaba virando uma linda sapinha – e fica assim boa parte do filme.

As músicas são deliciosas – destaque para os números no pântano com vagalumes e depois na casa de Mama Odie – e as imagens idem.

Apesar de todos esses pontos positivos, confesso, senti falta da máxima de Walt Disney: Para cada sorriso, uma lágrima. O filme funciona bem, mas não acredito que arrebate paixões como os antigos filmes faziam. Acho que, em sua modernização, o filme acabou por perder justo o que deixava as meninas mais enlouquecidas: a fantasiados grandes castelos e vestidos.

Talvez seja pela falta de magia que os 30 primeiros minutos do filme sejam um pouco arrastados, é a parte em que Tiana trabalha como uma escrava e quase não realiza seu sonho. Quando entram em cena os animais falantes e a magia do pântano o filme parece outro.

Passe esses 30 minutos e o restante do filme compensa.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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