Acho que o maior mérito de The Good Wife é o fato de que Alicia é não somente verossímil, como é alguém com quem você se identifica. Ela tenta fazer o certo, ela aguenta cara feia dos filhos, ela enfrenta competição no trabalho. Ela é humana, nem sempre perfeita, mas uma pessoa de bem.
Quando os filhos de Alicia fazem cara feia porque foram obrigados a mudar de bairro e de vida eu primeiro me irritei, na minha mente eles tinham de compreender sua mãe e apoiá-la. Mas eles são adolescentes e para adolescentes até que eles têm sido bastante compreensivos.
Para que toda essa reflexão acontecesse foi preciso fazer com que Alicia tivesse de voltar ao antigo bairro para ajudar a um menino que ela viu crescer. Ver Alicia descobrindo as respostas para o caso que defendia por sua vida passada foi interessante, mas, em especial neste episódio, é o foco na vida dela que mais nos interessa.
Ver seus filhos entendendo por si só que é fácil reclamar do passado e esquecer o que dava errado antes, difícil é recomeçar. Ver Alicia olhando para uma antiga “amiga” e enxergar ali que hoje ela é mais feliz com sua vida, apesar de tudo.
É difícil juntar os pedaços, ainda mais quando tudo está tão presente na sua vida, mas Alicia tem feito um belo trabalho nesse sentido.
Detalhes que fazem diferença: Will contando que Alicia tem talento natural, que não precisa se esforçar e Cary começando a entender que ele não é o favorito na disputa pela vaga de associado.
Ou alguém acha que uma mulher como Diane, que chegou tão longe, vai se deixar enganar pelo rapazinho que quer tomar a glória alheia?
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O cuidado com a verossimilhança dos personagens e com as situações definitivamente me conquistaram. Acho a série excepcional e acho que, possivelmente, terá muitas indicações nas premiações que estão por vir.
E, para mim, a melhor cena do episódio foi a resposta que Will deu para o Cary.
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Fã de séries norteamericanas desde os meados dos 7o’s e 8o’s, Perdidos no Espaço minha preferência natural, acho The Good Wife a melhor série lançada neste começo de século. Alicia (impecável a Juliana Margulis) dá vontade de levar prá casa de tão frágil e tão forte. Me apaixonei por essa mulher, a Alicia by Juliana. Aliás, Juliana estou apaixonado por vc também.
Falando-se em séries, Walking Dead by Fox (três episódios): Maravilhosa, extraordinária, fantástica, impecável para quem gosta da zumbizada. Perfeito e politicamente incorreto (isso já me atrai). Neste Brasil decadente, na Era da Mediocridade patrocinada pelo Lullopetismo, Walking Dead é um farol de luz…….