Toda vez que um post começa com esse título significa que eu andei assistindo mais coisas do que consegui escrever sobre e acabei me atrapalhando um monte. Antes que tudo fique impossível de administrar eu venho aqui e coloco um monte de idéias num post só rezando para que vocês curtam.
Pela ordem: parei de falar sobre Medium justo quando o melhor da quinta temporada ia começar. Primeiro foi Jeffrey Tambor no papel de Allison graças a uma troca de corpos – e ele provou mais uma vez o quanto é bom, cada trejeito de Allison foi feito perfeitamente, podia ser um homem ali, mas você enxergava a mesma Allison que conhecia há cinco anos. No mesmo episódio ainda pudemos ver a pequena Maria vestida de vagem, o que proporcionou duas lindas cenas: a Allison de Tambor costurando e o finalzinho, com ele presenciando a apresentação já com sua verdadeira personalidade.
Depois foi a vez do retorno de Anjelica Huston, ajudando Allison a resolver o estranho caso de uma moça que um dia foi vítima, mas se tornou vilã – a interprete da moça era Rumer Willis, filha de Demi e Bruce. O vilão, no fim das coisas, era o Balthazar Ghetty , o Tommy de Brothers And Sisters.
Nos episódios finais a ótima trama de busca pelo criminoso Osvaldo Castillo, com Allison descobrindo sobre seu tumor cerebral e tudo ficando a flor da pele. Você assiste a temporada e não entende porque a NBC não quis mais o seriado, coisa de gente sem visão. Mas aí apareceu a CBS no meio do caminho e garantiu a sexta temporada, que estreou esta sexta na Sony.
Falando em Brothers & Sisters: bela terceira temporada, não é? Tudo bem que rolaram aqueles episódios em que eu tenho impulsos de jogar o controle remoto na TV – aí lembro que ela é novinha e me seguro – mas foi muito mais consistente que as anteriores.
Ryan é, de longe, o personagem que menos entendo porque está em uma série: ele é sem graça, irritante e feio. Acho que sua presença na tela foi o principal motivo da maior parte de meus ataques de raiva.
Por outro lado: adorei Sarah retomando sua vida, Nora encontrando um novo amor, que também a amava e mostrando que sabe o que quer, uma mulher madura cheia de novos sonhos. Acho que é uma das melhores tramas que mulheres mais velhas têm nos seriados hoje em dia.
Não gostei muito da saída de Tommy, ao contrário da maioria eu gosto do personagem, apesar de adorar os episódios no México – com destaque para a maravilhosa cena de jantar em silêncio com a família Walker não conseguindo se conter.
O principal é o fato da família conseguindo seguir com sua vida, tendo novas conquistas, crescendo. Acho que é o que me convencer a continuar vendo, apesar de todo o resto que me irrita – incluindo o senador Robert que podia tomar o rumo de Washington e desaparecer da face terrestre.
A Warner trouxe poucas estréias: Trauma é uma bomba, como já citei aqui ao elogiar meu queridinho Three Rivers; Warehouse 13 é muito bom, pelo simples fato de não se levar a sério, lembrando bastante Bones; Vampire Diaries eu não encarei, mas tem bastante gente elogiando.
Das que retornaram acabei tendo que abandonar por um tempo Supernatural, continuo baixando os episódios, mas ainda não assisti nenhum da nova temporada. Também não vi nenhum de Mentalist, mas vocês sabem que minha relação com o seriado é complicado: não consigo levar a sério, tenho medo da sobrancelha do protagonista e, por não levar a sério, ela sempre perde na comparação com Psych.
Psych cuja última temporada já estreou por aqui na Universal. Temos que elogiar a Universal, não é meu povo? Tá com a grade cheia de coisa boa, ampliou os horários de exibição e estreou vários com menos de um mês de diferença em relação a exibição nos EUA. No caso de House, por exemplo, a diferença agora encostou em apenas uma semana, já que houve repriso nas terras americanas.
Voltando a falar da Warner, volto depois para House e Psych, tenho acompanhado Cold Case, cujos reviews você acompanha aqui. The Big Bang Theory e Two And A Half Men tenho acompanhado pela agenda americada.
As duas comédias, diga-se, continuam sendo líderes de audiência por lá, apesar de terem apresentados episódios não tão engraçados desde o retorno nesta temporada. Os episódios exibidos nesta semana por lá, os de número 08 de cada série, são absolutamente hilários e merecem ser vistos e revistos. Quem sabe isso seja um indicativo de que elas vão retormar a qualidade do passado, no caso de The Big Bang não tão passado assim, já que a temporada passada foi excelente.
Só consegui assistir aos dois primeiros da nova temporada de Fringe e, confesso, me senti meio frustrada. Achei a segunda metade da temporada passada irrepreensível, vocês leram aqui, e esses episódios me pareceram um pouco confusos. O pessoal que está mais atualizado está elogiando e não vou desistir tão fácil – quem sabe nos breaks de fim de ano eu consiga colocar as coisas em dia – mas a audiência nos EUA é preocupante, pairando uma ameaça de cancelamento negada por JJ Abrams.
A Sony também correu atrás do prejuízo e estreou Grey’s Anatomy e Desperate Housewives mais cedo. Assisti ao episódio duplo de Grey’s e achei um porre – só eu? – além de achar uma pena a saída de O’Malley justo agora em que ele reencontrava seu caminho.
Richard tem o comportamento mais infantil já visto em um chefe de hospital, enquanto Bailey se cala por um episódio todo. Seriously?
A permanência de Izzie só serve para me irritar, apesar de achar interessante como sua relação com Alex tem sido desenvolvida. Apesar de tudo, continuo me emocionando e chorando com o novelão americano cheio de médicos bonitões. E sempre me consola ver Cristina, Meredith ou Little Grey na tela – adoro as três.
O finalzinho do episódio inicial foi excelente, acabou compensando toda a enrolação de antes. Com direito a ótimo discurso de Meredith e ótimas cenas dele e Cristina se permitindo sentir a dor de perder um amigo… E todo o resto que perdemos ao longo do caminho.
Não tive a oportunidade de ver Desperate, já abandonei o seriado há duas temporadas, voltei no meio da passada, mas tem algo com ele que me faz não conseguir me manter firme assistindo. Achei muito boa a idéia da entrada de Drea De Matteo, que eu adoro, mas já cansei dessa história de um mistério novo a cada temporada ao invés de investir-se no desenvolvimento das histórias das vizinhas.
Não tive coragem de encarar a nova versão de Melrose Place – já não gostava da original – mas, por razões desconhecidas da ciência, continuo acompanhando 90210. Sim o seriado é uma porcaria, mas não resisto ver até aonde eles serão capazes de chegar com a chata da Annie, o babaca do Dixon e seus amiguinhos infelizes. Confesso que a única coisa que realmente me anima é a espera por um final dramático para a irmã de Naomi – ela é absurdamente odiável.
Experimentei a estréia de Drop Dead Diva e até que achei divertido. Só que terça já é dia cheio com Lie To Me – amo esse seriado – Criminal Minds e Three Rivers. Sendo assim, provavelmente só vou assistir se tropeçar em alguma reprise.
Nem comentei o finalzinho de Top Chef: Seriously, what a %$#@? A terceira temporada foi um porre, quando Tre saiu eu não tinha mais motivo para assistir, perdi vários episódios e terminei dando de cara com Hung na final. Nem vou comentar.
Já House voltou arrasando nesta sexta temporada. Eu nem ia assistir de tanto que fiquei chateada na temporada passada, sendo que a quarta temporada também não tinha sido lá essas coisas. Eu ficava lembrando do House da primeira, segunda temporada, aquele homem infeliz e gênio, que tratava os outros mal ou falava coisas sem pensar não pode maldade, mas por achar que não valia a pena o esforço.
Aí veio a quarta e a quinta temporadas com um House mal só pelo prazer de fazer os demais sofrer, tudo um joguinho infantil, com uma Cuddy chata, uma equipe boba e apenas Wilson se salvando.
Aí veio essa temporada: um House que finalmente entende sua infelicidade, um House tentando melhorar porque acha que existe uma chance de ser feliz. O primeiro episódio foi primoroso, e provou que é House o motivo do seriado existir – ele não é seriado médico. Veio o segundo episódio com House tentando se adaptar, veio a aula de culinária, veio a volta dos diagnósticos. Ficamos com a antiga equipe em campo e tudo se encaixou.
Outro retorno exemplar foi o da quarta temporada de Psych. Shawn e Gus voltaram inspiradíssimos e, eu asseguro, a coisa só melhorar. Nos EUA eles estão no intervalo da temporada e o episódio que fechou a primeira parte, o de número 09, foi muito diferente de qualquer episódio do seriado, garantindo quarenta minutos de coração na mão.
Sei que não falei mais de NCIS, cuja sexta temporada está em exibição aqui e garantiu liderança merecido ao excelente show. Antes da próxima sexta-feira eu prometo voltar aqui e falar só dele, porque são muitos os episódios dos quais quero falar.
Também prometo falar de The Good Wife com o cuidado que a série merece – a melhor estréia da temporada, sem sombra de dúvida.
Em campo nacional é preciso falar do Mudar Faz Bem, que encerra sua primeira temporada nesta segunda-feira no Discovery Home & Health. A produção fez bonito, e inovou no quesito seriedade: a reeducação de uma família foi levada a sério e resultou em sucesso.
No domingo o programa é assistir a versão latino americana de Amazing Race. A dupla irritante mor brasileira, Anna e Rodrigo, finalmente foi eliminada no Panamá – no episódio exibido domingo passado – enquanto Carlos e Daniel faturavam o primeiro lugar.
Agora são só quatro duplas lutando pelos US$ 250.000, o que abre várias possibilidades da coisa ficar mais animada, quem sabe mais feroz. Comparando com a versão original continuo sentindo falto do Phil e de um pouco mais de competição e menos drama. Mas, vamos admitir, latinos são mais passionais mesmo.
E aí? Ficou faltando falar de alguma coisa ou podemos recomeçar daqui?
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caramba! até fiquei sem fôlego, hehehe.
mas fico no aguardo das reviews individuais de ncis, good wife e criminal minds mesmo assim.
😉
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eu tbm fiquei na hora de escrever 😛
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Si, vc veio com tudo! Tirou mesmo o atraso 😛 Bem, The Good Wife foi uma grata e maravilhosa surpresa. Adoro a série e a qualidade da mesma.
Three rivers não é excepcional mas é boa e tem o Alec que é de encher os olhos… que homem!
House? estou amando esta temporada! É como rever a 3ª temporada. Espero que eles não errem o caminho no meio da temporada….
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Oi Carina, perdi até o fôlego para falar tudo isso.
Alec, bem, é Alec né… Quieto no canto já tava bom, risos. E estou na mesma torcida que você com relação a House.