CSI: Miscarriage Of Justice (09×14)

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Não demorou nada nada para que Ray Langston se visse as voltas com um julgamento e nada como colocar um CSI no banco das testemunhas para vermos sua resistência a pressão – toda vez que CSI tem um julgamento o episódio acaba sendo realmente bom.

Nesse caso foi melhor ainda porque a investigação toma um rumo realmente diferente do inicial e  tem um final surpreendente. Até acabei por descontar a aparência de que o trabalho da perícia foi bem mal feito da primeira vez – na verdade o que menos aconteceu foi a avaliação das evidências, foi até estranho ver um CSI no banco sem poder falar sobre arma do crime, balística ou digitais.Se formos olhar de modo mais crítico fica claro que os furos da primeira investigação apenas serviram para permitir uma segunda investigação com um maior senso de urgência, com mais pressão, afinal, uma coisa é investigar antes de um processo iniciar outra coisa é ter de fazê-la durante o julgamento.

E eu não esperava pelo que vinha após o suicídio do assistente parlamentar, eu pensei que ele havia chegado o limite para inocentar o homem a quem era dedicado, o que, de certa forma, foi o que aconteceu afinal.

Pudemos ver um lado mais leve de Ray, ou mais sentimental, quando ele acaba se aproximando da filha da vítima, o que acabou fazendo com que ele levasse ainda mais a sério a necessidade de investigar toda prova que aparecesse. Sim, envenenamento mais tiros pode ter sido algo demais, mas ele não teria se aproximado da garota se assim não fosse.

Engraçado que as motivações para mulheres cometerem seus crimes sejam muito mais variadas que no caso dos homens – que sempre matam por “amor” ou dinheiro – mas acho mais interessante também, afinal, mulheres são seres extremamente complexos. No final das contas eu só posso dar razão ao comentário de Catherine: não seria mais fácil ela ter matado o marido de uma vez?

E de novo uma cena final muito boa: a equipe toma uma bebida depois de um trabalho muito difícil e discute as reais intenções da assassina. Um lado meu poderia até acreditar que a arma foi deixada ali sem intenção, ou, como Ray disse, primeiro foi sem intenção e depois ela resolveu deixar as coisas seguirem outro curso. Mas alguém tão revoltada com uma perda, e uma perda tão grande, com certeza ia querer mais vingança do que simplesmente matar a amante do marido.

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Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

2 Comentários


  1. Me perdi um pouco na conclusão, o assistente confessou o crime para inocentar o senador? Fiquei sem acreditar que fosse isso, pois é preciso ser muito dedicado mesmo, para se matar pelo chefe!
    Ele tentou envenenar a amante do chefe, mas daí a se matar para inocentá-lo…
    Quanto ao Langston, seu lado sentimental já havia aparecido em dois outros episódios, quando ele tenta conversar suavemente com um garoto, não lembro o motivo, e o menino dá uma cusparada em seu rosto, em uma cena inesperada e chocante, e no episódio dos falsos agentes do FBI, quando ele conversa com o “agente” sobrevivente de uma forma terna e compreensiva.

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    1. Oi Ivonete,

      Foi sim para inocentar o chefe, acho que é meio aquela coisa de viver pela vida do outro, as conquistas do outro.
      E você está certa quanto ao lado sentimental dele, aquela cena do cuspe foi de embrulhar o estômago.

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