Realmente parece que Cold Case resolveu encerrar muito bem esta que pode ser sua última temporada. Libertyville foi daqueles episódios de dar gosto: história das antigas, ocorrido nos anos 50, envolvendo preconceito e gente rica. Ao que parece, esta mistura sempre oferece boas histórias.
Apesar da pouca participação do restante dos personagens – foi um episódio primariamente de Rush – foi equilibrado e interessante, e não ficou com aquela cara de magicamente eles descobriram tudo por causa de uma confissão tardia, mesmo o motivo da abertura da investigação ter sido uma denúncia tardia.
Vemos Rush e seu pai finalmente caminharem um pouco mais na reconquista da relação dos dois, acredito que diretamente influenciados pelo ocorrido no episódio passado com o promotor Curtis Bell.
Gostei muito da investigação e da virada na história ao descobrirmos que a mulher que procurava Julian era sua irmã e não algum caso escondido nas sombras. Julian fez o melhor que pôde com o que lhe foi oferecido, com o que a vida lhe deu, no caso uma pele branca em meio a uma família negra.
Não são muitas as vezes em que eu realmente me surpreendo com o desenrolar de um roteiro de seriado policial – talvez pelo excesso de seriados que assisto – então me senti especialmente grata por seu desfecho, Julian sendo morto por um antigo colega de exército que sabia a verdade sobre seu passado, e feliz pela cena final, com a viúva de Julien reencontrando a família de seu marido.