Se podemos falar que este nem foi um episódio tão ruim devemos agradecer isso a Callie, Sloan, Lexie e a participação de Eric Stoltz como prisioneiro no corredor da morte que coloca Meredith e Derek em lados opostos de uma mesma questão que já passou por TODOS os seriados médicos: um assassino em série merece o mesmo tratamento que qualquer outro paciente?
Mais que tudo isso, eu precisava dizer que nem liguei pro fato da amizade de Cristina e Meredith sofrer tamanho abalo. E isso é estranho para mim, afinal, por muito tempo, a amizade das duas foi o que me motivou a assistir ao seriado. Já a amizade de Sloan e Callie é tão legal, eles se apóiam de uma maneira tão verdadeira. Tudo bem que o plano-de-doze-passos-que-é-só-um não deu muito certo e Sloan e Lexie foram ter mais uma noite de sexo.
E a culpa pela incompetência monumental do Seattle Grace já tem nome: Richard. Um diretor de um hospital que resolve se trancar em uma sala, deitado, olhando para o nada, após perceber tantas coisas erradas, não pode culpar ninguém a não ser ele mesmo por tudo que acontece a sua volta.
E Bailey e seu paciente? Confesso ter ficado decepcionada. Jamais esperaria que justo ela confiasse cegamente em algum outro médico a ponto de não questionar nada, a despeito dos resultados para um paciente querido. Um monte de gente está falando do fato dela se apegar demais com o garoto, mas se olharmos todo passado dela, episódio sim, episódio não, lá estava ela com algum paciente de quem ela gostava muito, de quem ela sempre havia cuidado. Começando pelo Denny. Opa, dele eu não falo.
Sadie? Cara, juro, para que truxeram essa mulher? Para dar em cima de Callie? Desnecessário. Para evitar que Meredith deixe que sua amizade com Cristina vá pelo ralo? Me poupem.
E George… Epa, o que que o George fez nesse episódio mesmo? Nem tô pedindo que seja algo importante, mas ele fazer qualquer coisa, ter uma história, uma trama, sei lá.
