Nenhuma cena foi tão representativa do quão absurdo é o mundo dos Darling do que aquele em que homens entram no tribunal carregando maletas com US$ 20.000.000 em dinheiro para pagar a fiança de Letitia, no episódio The Family Lawyer.
E nenhuma cena é mais fofa do que a em que vemos Brian escondido no avião do pai, retornando com ele aos EUA depois de uma temporada no Brasil, onde a mãe americana trabalha de garçonete (?) em um bar em algum lugar parecido com Salvador, apesar de as cenas aéreas mostrarem o Rio de Janeiro, no episódio The Star Witness. Coisas de americanos colocando o Brasil em seus seriados.
Eu já não tenho mais a mesma paixão por Dirty Sexy Money. No ano passado, deixar de assistir a um episódio para assisti-lo com duas semanas de atraso seria algo impensável. Continuo adorando os Darlings, acho que muito história pode ser criada, no entanto também acho que os roteiristas andam abusando das velhas piadas.
The Family Lawyer se saiu melhor que The Star Witness, apesar do segundo ter mais motivo para nos chamar a atenção: a mãe de Nick é a principal testemunha contra Letitia, tudo porque, um dia antes da morte de Dutch, ela ligou para a mamãe Darling e contou que Dutch queria voltar para ela. Quanta loucura e quanto absurdo. Por que abandonou o filho? Porque não tinha condições de criá-lo. Helllooooo: ela foi morar numa vila na França, com direito a mesada dos Darlings, e não tinha condições de criá-lo? Ou ela esconde mais alguma coisa que não quer nos contar ou ela dispõe de uma grande cara de pau.
No final das contas, as tramas que mais empolgavam na primeira temporada (o segredo de Simon Elder e Nick investigando a morte de seu pai) são as mais fracas desta segunda temporada, enquanto ver a família Darling aprontando é uma diversão e tanto.
Brian merecia o cargo de vice-presidente. E ao indicar Nick pra o cargo, Tripp o jogou na caldeirinha, isso sim. E eu fico curiosa pensando o que ele realmente espera com isso…