Cold Case: Triple Threat e Pin Up Girl(06×08 e 06×09)

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Acho que nunca falei aqui, mas tenho um carinho muito grande pelo personagem de Vera em Cold Case. Sempre acreditei piamente que, por baixo daquela pose de machão, existe um homem muito bondoso e carinhoso. Mais que isso, um homem doce. Só por este motivo, eu já adoraria Triple Threat, mas nem precisou ser só por isso, já que o episódio foi realmente bom.

A primeira vez em que ouvi a música Free Falling foi no filme Jerry Maguire, quando o personagem de Tom Cruise a canta enquanto ouve o rádio em seu carro. Desde então ela está entre as minhas preferidas e a escuto pelo menos uma vez por semana. Ouvi-la na voz da doce Nadia foi muito especial. Deu um novo significado a sua letra.

Achei uma história muito bonita e quase não desconfiei da verdadeira responsável pela morte, se não fosse aquela olhada que ela dá para Nadia na casa do professor, quando esta se levanta para ir embora e ele a consola, eu não conseguiria descobrir. E normalmente eu só gosto dos episódios com crimes mais antigos.

O principal sobre esse episódio é que ele não me deixou triste. Apesar da trágica morte da garota, que tinha grande talento e que viu no novo país a esperança de uma vida nova e no novo estilo de cantar pode reencontrar sua mãe (figurativamente falando), ele não me deixou triste. Foi como se, ao encontrar como colocar o coração em sua voz, Nadia tivesse feito o mais difícil, tivesse conquistado o prêmio máximo e isso valeu a pena.

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E o finalzinho, ao som de True Colors, foi de mexer com a gente, outra música que nunca teve tanto significado para mim. Fiquei pensando nos sonhos que ficam para trás, por causa da gente, por causa dos outros, e como é bom quando alguém consegue enxergar mais em nós do que aparece ao primeiro olhar:

O homem que Lily espreita? Acho que pode ser seu pai… E acho que ela merecia encontrar alguém que realmente cuidasse dela, às vezes eu a acho tão infeliz…

Pin Up Girl já não foi um episódio leve, mas ao assistir aos dois fiquei feliz só por Cold Case ter recuperado a qualidade das temporadas passadas, porque achei realmente que o comecinho desta ficou devendo, e muito, aos seus fãs. E ainda contou com a presença da querida Debra Mooney (de quem sempre lembro por causa de Everwood)  no papel de Betty Sue. Na verdade, achei todo o elenco de apoio deste episódio muito bem escolhido.

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Um crime das antigas, o ano é 1953 e as Pin Ups (eu as acho lindas) são a moda, todo o sucesso. Uma delas, Rita, é um estouro, mas o que ela quer é ser fotógrafa, numa época em as mulheres eram apenas objeto. Assim como em Triple Threat, não tem como você não se encantar com a vítima, assim como Nadia ela propaga coisas positivas por onde passa e eu acho que este é o modo dos roteiristas de Cold Case fazerem com que nos importemos em saber o que aconteceu de verdade com eles.

Betty foi a responsável pela morte daquela que era sua única amiga, por um motivo bobo, por ciúme e inveja.

Na delegacia o amor está no ar: Scott tem um novo interesse – acho que ele não consegue se manter afastado das mulheres com quem trabalha. O nome dela é Frankie e para quem ficou com a pulga atrás da orelha tentando lembrar quem ela é aí vai a resposta: a Alex de LOST. Os dois bem que formam um belo casal…

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Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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