Eu realmente gostei desse episódio, uma boa história, apesar de eu imaginar outro final, até pelas indicações pelo meio do caminho, um bom elenco (achei que as meninas trabalharam muito bem) e foi bom ver Delia se adaptando a tão estranha realidade.
Meu final? O segredo teria alguma ligação com o pai de Olivia, já que ele foi tão amoroso com a mãe de Diane quando todos se reúnem para prestar uma homenagem, afinal, por que aquela cena estaria ali se não fosse para nos indicar algo assim?
E que decisão mais equivocada da mãe “de criação” de Olívia, Lisa. Deixar a cidade por medo de que nenhum das garotas escolhesse ficar com ela? Mas compreensível, afinal, o medo faz com que o ser humano tome as mais estranhas decisões em sua vida.
Fico triste com as tentativas frustradas de Melinda de engravidar, ainda mais sabendo do que sei sobre o futuro (viram: pode ser péssimo para o acompanhamento de um seriado você assistir um episódio lá na frente e depois voltar e ver os iniciais).
Melinda se culpa demais pelo insucesso, acho que não somente pelo fato de saber que seu dom pode ser o responsável, mas, também, por ter demorado a tomar a decisão de ter a criança e agora não conseguir.
É claro que o fator “desejo de ser mãe” de Melinda influenciou bastante a maneira como ela tratou do caso e fiquei feliz em vê-la enxergando a adoção como uma solução para o seu caso. O coração de uma mãe é realmente especial e não é o fato de ser mãe natural ou não que muda o sentimento, o que é bem mostrado pelo motivo de ter deixado a cidade.
Pena que o pai da menina tenha ficado um pouco para escanteio. Pelo que entendi, ele também sabia da verdade e ficamos sem saber como foi para ele processar tudo isso, qual sua participação nas decisões. Acho que o objetivo era mesmo centrar nas mães, por causa de Melinda, mas senti falta dessa parte.
Sem esquecer que o episódio serviu para matar saudades de Amy Pietz, de Caroline In The City e Aliens In America. Adoro a atriz!