Estamos longe de ter uma excelente temporada de Cold Case, mas até que as histórias estão sendo interessantes. Dessa vez um misto de Cold Case com NCIS, já que o corpo encontrado era de um mariner.
Desaparecido desde 1951, quando foi considerado desertor por não ter embarcado no navio que o levaria para a Coréia, o corpo de Tully é encontrado em um barril em meio a muito lixo tóxico.
A investigação leva a equipe a descobrir que ele não desertou, chegou, inclusive, a voltar ao navio para enfrentar um dos oficiais que acusava seu colega e amigo de roubo, apenas por considerar que ele não era digno de pertencer a marinha. Ele acaba morto no confronto.
Lily ainda descobre que ele encontrou e perdeu o amor na mesma noite em que deveria ter embarcado e que deixou para trás uma mulher apaixonada e grávida, que nunca o esqueceu.
A história foi bonita e até que a investigação foi bem amarradinha, não teve aquela coisa de a verdade já estar na cara de todo mundo antes mesmo de ser descoberta pelo pessoal da delegacia de Philly, mas faltou algo, não foi daqueles episódio que mexem com você e dos quais você fica se lembrando por um bom tempo.
Valeu pelo final, quando o soldado deixa de ser um desertor para ser considerado herói, dispensado com honras da marinha.
Link Permanente
Na verdade, ele era um Marine, e não “mariner”… Às vezes, um tradutor distraído traduz como “marinheiro” quando, na verdade, é um fuzileiro naval — do U.S. Marine Corps (USMC).