Outubro Rosa – ainda em campanha

Outubro está acabando e eu estava realmente devendo mais um post (o primeiro está aqui) sobre a campanha do Outubro Rosa e hoje, ao assistir Christina Applegate dando seu depoimento na Ophra sobre a descoberta de seu câncer e sua decisão de fazer uma mastectomia completa para evitar o crescimento ou retorno da doença, precisei vir aqui, acabar com a preguiça da semana e escrever um pouco mais sobre o assunto.

E olha que eu nem sou fã da Oprah. Mas, nesta semana, acabei dando uma passada pelo GNT e vendo dois programas que me emocionaram: o primeiro com o depoimento sincero de Jane McCarty e Jim Carrey sobre como é ter um filho autista. A Tiffany acabou escrevendo sobre o assunto antes que eu e por isso nem falei nada por aqui. Mas compartilhei com ela que o momento mais emocionante para mim foi quando Jim disse que nós precisamos muito mais dessas crianças do que eles da gente.

Infelizmente, todo conteúdo da Oprah é controlado no You Tube e nada de acharmos estas emocionantes entrevistas, apenas as chamadas para os programas ficam disponíveis.

Voltando ao Outubro Rosa, eu tomei conhecimento da campanha através do blog da Sam, depois fui pesquisar sobre o assunto e descobri que o movimento é do início dos anos noventa, quando campanhas publicitárias adotaram o rosa como o tom da esperança e o pequeno laço como símbolo da luta contra a doença. A escolha do laço seguiu o exemplo do laço vermelho usado na luta contra a AIDS tempos antes por Jeremy Irons.

Existe ainda um corrente que conta algo curioso: dizem que um homem usava um laço rosa em sua lapela e ao ser questionado pelos demais sobre o motivo disso aproveitava a oportunidade para falar sobre a doença e a importância dos exames regulares.

No programa da Oprah estava presente a responsável pela entidade Fundação Susan G. Komen, que, após perder a irmã para o câncer de mama descobriu ser ela própria vítima da doença. A fundação organiza a corrida pela cura anualmente e foi a primeira a adotar o uso do pequeno laço rosa.

Outras mulheres presentes ao programa deram seus depoimentos de sobreviventes. Uma, em especial, me tocou: seis anos depois de ter levado Oprah com ela até uma sessão de quimioterapia encontra-se livre da doença e até teve mais um filho.

E todas, sem exceção, destacam a importância da descoberta precoce da doença e de ações preventivas para evitar seu surgimento, como exercícios e uma alimentação saudável. Eu incluo como muitos importantes: atitude positiva, fé e alegria. Compartilhar coisas boas, ser feliz, sorrir, tudo isso mantém afastadas as mais diversas doenças.

Outra coisa muito importante falada no programa: a mulher pode e deve deixar de lado sua máscara de super mulher, buscar ajuda, buscar apoio. É dever dos amigos e familiares dar suporte, dar atenção, ajudar no que for possível, tocar a mulher, que se sente, muitas vezes, culpada pela própria doença. Abraços e beijos devem ser utilizados sem limite e sem contra-indicação.

Para mais informações sobre como prevenir ou detectar o câncer de mama acesse o site da FEMANA. Acesse também o site MulherConsciente, tire suas dúvidas e saiba tudo que está acontecendo aqui no país por causa da campanha.

Divulgue, participe, apoie, converse com as pessoas próximas a você. Vamos juntos encontrar uma forma de proteger todas as mulheres.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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