Life With Judy Garland: Me And My Shadow

Neste domingo a GNT iniciou a exibição da minisérie My Life With Judy Garland: Me And My Shadow, com roteiro inspirado no livro da filha da atriz, Lorna. A minisérie vai da infância de Judy, qye começou nos palcos aos dois anos de idade, até sua morte.

O telefilme foi indicado a um sem número de prêmios, tendo faturado, merecidamente, os prêmios de melhor atriz e melhor atriz coadjuvante no Emmy de 2001 para as atrizes Judy Davis e Tamny Blanchard no papel de Judy Garland. Judy Davis também faturou o Globo de Ouro do mesmo ano pelo papel. Além de indicações e prêmios por figurino, melhor minisérie, diretor, som, maquiagem.

E todas as indicações foram muito merecidas. Tammy Blanchard dá um show como a jovem Judy, que não passava de uma garota sozinha e insegura e viu sua vida ser engolida pela rotina estressante do estúdio MGM, quando, ainda adolescente teve contato com as drogas, que lhe davam energia para trabalhar insessantemente e serviam para lhe manter magra como o estúdio exigia.

Se você compara a foto abaixo, de Tammy caracterizada, com fotos da verdadeira Judy, você não verá diferenças.

Vemos, pelos olhos de sua filha, como foi a conquista do sucesso, que ela jamais achou ter merecido realmente, e a dificuldade em lidar com as expectativas de sua mãe, do estúdio, da mídia e com a sua própria.

O primeiro episódio vai da primeira vez no palco cantando Sinos de Belém, quando ficamos sabendo da infelicidade do casamento de seus pais, ao que parece seu pai seria homossexual, que acabou por se transformando na obsessão de sua mãe em torná-la uma estrela, levando-a para Hollywood.

Seu pai morre quando ela ainda está trilhando os primeiros passos para a fama, uma perda que ela nunca superaria. A partir daí, Judy se entregou ao trabalho e as pílulas, oferecidas pelo próprio estúdio, até ter seu primeiro colapso nervoso.

Vemos quando ela recebe a missão de estrelar O Mágico de Oz, livro que seu pai lia para ela quando pequena, e que a lançou de vez ao estrelato. Vemos sua dificuldade em lidar com as concorrentes, como a lindissima Lana Turnere encontrar o amor.

O episódio termina logo após o primeiro casamento da atriz, que durou pouco mais de nove meses.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

2 Comentários


  1. Eu tenho especial fascínio em saber dos bastidores de Hollywood daquela época e estes especiais são, para mim, um prato cheio. Ontem vi a reprise (perdi a estréia no domingo) e fiquei maravilhada com a qualidade da produção, a interpretação da Tammy (ela fez algo mais depois deste trabalho?) e pela história em si. Hollywood é uma máquina de sonhos que, se formos ver de perto, tem os seus segredos e pesadelos…

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  2. Carina,

    Eu tbm sou super fã destes especiais e esse parece ter sido feito com muito cuidado.

    Não sei se a Tammy fez algo depois disso, vou dar uma pesquisada.

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