* corrigido em 21/01/2008
Como abro o computador antes de ler o jornal de domingo, já sabia, graças a Mel, que podia esperar mais erros no Caderno Tv&Lazer do jornal O Estado de São Paulo. E nem fiquei surpresa. Na realidade fiquei surpresa de achar algo para elogiar, na coluna Descontrole Remoto, de Mário Viana. Depois pensei direito: a coluna era sobre tv aberta, tá explicado.
Logo na primeira página um leitor, Luiz Antonio, reclama do fato do People&Arts interromper a exibição da primeira de The Tudors sem explicação. Vou dar a resposta que o Estadão não deu ao rapaz: Luiz o final é aquele mesmo. Sim, péssimo, abrupto, horrível. Mas aquele foi realmente o final da primeira temporada. Resta torcer para a segunda começar e terminar melhor.
Na coluna “Descontrole Remoto”, que elogiei, Mário Viana fala sobre as pessoas que reclamaram junto ao Ministério Público por causa das baixarias de Big Brother. Ele fala sobre essa história de termos um tiranozinho dentro de alguns, que simplesmente impede que usem o controle remoto para trocar de canal quando não gostam de algo. Ao invés disso o povo fica fazendo campanha para acabar com o programa. Em tempos atuais, com 500 canais disponíveis, isso parece um contra senso.
Eu tenho orgulho de dizer que não assisto tv aberta, tirando os jornais da manhã, há 05 anos, pelo menos. E, por isso, não sei quem são aquele bando de desconhecidos que figuram na capa da revista Contigo que leio na cabeleireira, nem quem é o novo grupo de sucesso da música nacional que cantou no último Faustão (argh), nem aquela atriz nova da nova novela. Nem sei que novela tá passando. Menos ainda quem tá no raio do BBB.
Quando chegamos em “Cenas em Série”, que poderíamos chamar de Desastres em Série, os erros começam: anunciam o último inédito de House para a próxima quinta, sim, aquele que assistimos semana passada. Quando falam das novas estréias da AXN, Dirty Sexy Money e Damages falam que Glenn Close vive uma promotora que persegue um empresário corrupto. Detalhe: ela é uma advogada que defende os funcionários da empresa do cara, não a promotora.
Na coluna “Fora de Série”, Etienne Jacintho fala sobre a falta do tapete vermelho do Globo de Ouro. Conta, ainda, que decidiu baixar Mad Men após este ganhar o prêmio e não se decepcionou. Saiu incólume.
Nos “destaques” o caderno informa que a Universal vai estrear o seriado adolescente Greek. O erro fica por dizer que o seriado tratar de um garoto grego que entra para a faculdade. Rusty, personagem principal, não é grego, o que ele tenta é entrar em uma fraternidade. Que, no caso das faculdades dos Estados Unidos, sempre têm nomes com letras do alfabeto grego. Detalhezinho sem importância.
O “fiscal da tv paga” se sai melhor nesta semana: resolveu falar de filmes e não de seriados. Já “Próximo episódio” destaca o sucesso que Brothers & Sisters vem fazendo aqui no Brasil, alcançando a mElhor audiências entre os canais de tv paga que exibem seriadoS. Só esqueceu de citar que isso ocorreu quando tanto Warner quanto Sony estavam no período de reprises de fim de ano. Outro erro foi apontar que o seriado foi tão mal nos EUA que teve baixas no elenco. Será que estão falando do interprete do pai da família, que morreu?
O que valeu mesmo no caderno foi o destaque, na sessão TV Sem TV, dado a pequena Maísa, uma apresentadora de apenas 5 anos de idade que o SBT colocou no lugar das já batidas loiras: a menina é realmente assustadora. Parece em transe o tempo todo. Os vídeos da garota estão entre os mais acessados do You Tube. Clique aqui e depois em diz se não é de assustar.
Link Permanente
Como diz o pessoal do tdud?, a menina apresenta o programa locadibala. Cadê os pais dessa criança, meu deus?
Duas coberturas da imprensa que me irritam no Brasil: seriados e Oscar. É vergonhoso.
Link Permanente
Eu já cansei de querer que esses caras acertem alguma coisa. Eles são tão desatualizados, tão perdidos. Acho que se navegassem na blogsfera ficariam tontos, porquê a informação aqui é de alto nível.
Link Permanente
“falam que Glenn Close vive uma promotora que persegue um empresário corrupto. Detalhe: ela é a advogada dele e não a promotora”.
///////////////
Ela não é promotora mas também não é advogada do Frobisher (Ted Danson). Ao contrário, ela representa os funcionários da empresa dele que foram sacaneados pelo Frobisher, e passa a temporada inteira tentando ferrar com o cara.
Link Permanente
Leoff
Volta lá em cima e lê de novo. Foi exatamente isso que a Si falou.
Agora…. tava aqui pensando. Esse caderno não é pra quem acompanha a tv paga e se mantém atualizado com o que acontece lá fora.
Esse caderno é pra quem acompanha os seriados pela tv aberta. Pq só pra eles essas informaçoes velhas façam algum sentido.
Aposto que semana que vem terá reclamaçao de que o estadao ta soltando spoiler. hahahahahaha
Si, concordo sobre a coluna descontrole remoto. Tb achei a única coisa sensata e razoável no caderno deste domingo. Lembro que vi a noticia sobre as reclamaçoes e pensei a mesma coisa: Nao gostou? Muda de canal.
O pior é que as tais festas acontecem de madrugada, normalmente so vê quem tem o pay-per-view ou fica esperando os 5 minutos que a globo coloca ao vivo na madrugada,. Pq no programa eles dao uma boa editada. Vai ver todo mundo entendeu tudo errado e o pessoal ta reclamando que ninguem ainda foi pros finalmentes…rsss
Vá entender esse povo…
Link Permanente
Si,
Discordo de ti na defesa desta Mario Viana. Acho que o público tem que baixar o cacete no Big Brother. Não é só caso de trocar de canal – o programa tem que respeitar o telespectador e a regra da classificação indicativa. Não é porque é “tv realidade” que pode tudo.
Sobre o erro na nota de House, em defesa do Estadão (precisa?) o press release do Universal foi bem confuso. Ao invés de destacar o dia do último episódio eles comentaram na nota o dia da primeira reprise. Sabia que ia dar merda!
Link Permanente
Volta você lá em cima, Mel, e repara no * corrigido em 21/01/2008. A Simone corrigiu o texto depois que eu dei o toque. O texto sem correção com informação incorreta é o que está no meu comentário anterior.
Link Permanente
adorei esse post. Costumo comprar o Estadão no domingo mas nesse eu perdi. Me diverti com os seus comentários e deu para imaginar gafe por gafe.