NCIS: Bait (exibição em 08/06 e 29/06)

 Bait

Não entendi até agora por que o NCIS foi parar em uma escola onde um garoto com uma bomba no corpo ameaça matar algumas crianças. Tá, tudo bem, o moleque era filho de um cara da marinha, mas assim, do nada, eles foram já sendo chamados?

Bom, tirando esse pequeninho defeito, de repente fui eu que perdi a explicação, NCIS teve mais um ótimo episódios, um dos melhores dessa ótima temporada. A equipe segue até a escola, onde um menino, que vemos ser humilhado por seus colegas, mantém alguns alunos presos em uma sala, com uma bomba atada ao seu corpo. Ziva percebe que o garoto está muito bem treinado, ele age como um terrorista adulto.

Uma das garotas tem asma e outra é liberada para ir buscar o remédio. Quem volta a sala acaba sendo Gibbs. O garoto acha que ele é um subalterno qualquer, por ter feito a idiotice de acabar como refém.

Enquanto Gibbs acaba como refém, sem seu ponto no ouvido e sem câmera, Dinozzo, Ziva, Abby e McGee tem de se virar com o que tem, enquanto a diretora conversa com o pai do menino. O menino exige ver sua mãe, que em teoria está morta, para só então liberar os reféns. A primeira dica de Dinozzo, na situação de chefe (risos, muitos risos) sobre a situação é avisar à Gibbs que a Agente Todd está procurando pela mãe.

Bela dica, bela sacada. A mãe do menino foi dada como morta há dois anos, mas ele pensa tê-la visto semanas antes andando pela cidade. Juntando-se isso e a impressão de Ziva sobre a maneira que o menino está conduzindo as coisas, imaginamos que quem quer que esteja por detrás da história quer chegar a ela.

A diretora tem dúvidas sobre a capacidade de Dinozzo como líder da operação (o que leva um elogio de Duck como resposta).  A questão é se ele teria coragem de matar um menino de quinze anos para evitar a morte de outros.

Na hora H Dinozzo dá ouvidos à sua intuição e não deixa que os atiradores entrem em ação, o que salva a vida de todos, pois em seguida Abby descobre que a bomba deve ser acionada a distância, e caso o menino tivesse sido morto os demais também o seriam.

Muito legal a sacada de Abby e McGee de usar a câmera de um dos computadores para ver o que acontece na sala. E, também, usar este computador para mandar curtas mensagens à Gibbs. Ele avisa que o menino tem um ponto para receber instruções e com essa informação a polícia parte para a localização da freqüência.

A diretora continua sua conversa com o pai, tentando descobrir mais sobre o passado da mãe, tentando entender quem estaria atrás dela. Harmon deu um show em todo o episódio. A maneira de se portar, os olhares, os trejeitos. Já que tudo importava para poder se comunicar com seu time, tudo fazia diferença, tudo acabou aparecendo. Legal também a harmonia da equipe, mais uma conquista de Gibbs, e os momentos hilários entre Abby e McGee (aqueles tapas são tudo de bom e eles são duas verdadeiras crianças).

O fechamento acabou meio corrido. Não entendi direito há quanto tempo o povo no furgão estava vendo imagens trocadas, como Abby e McGee finalmente localizaram o carro. O elemento surpresa foi legal, nós acabamos surpreendidos, mas podia ter uma ceninha depois mostrando o que rolou e não vimos.

Ah, o final também foi muito bom: Gibbs, no elevador (adoro as cenas de elevador do seriado), conversa com a diretora pois quer buscar a mãe do menino, que realmente não está morta, quando a porta se abre e vemos, lá no fundo, os dois abraçados. NCIS continua com altíssima qualidade, mostrando porque ele tem obtido melhores audiências sempre.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

3 Comentários


  1. Ai, ótimo! alguém para falar de NCIS…
    Eu tb me fiz essa pergunta: por que diabos eles foram parar naquela escola? Depois passei a achar que a escola era da Marinha, do Exército, da Aeronáutica, sei lá…
    Gostei bastante do episódio e da referência a Agente Todd… Achei legal mesmo foi quando todo mundo começou a perguntar ao Dinozzo de que filme ele tinha tirado a idéia da troca de imagens (Velocidade Máxima). É a cara dele fazer isso!!!

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  2. Também gostei do episódio.
    O final de fato foi corrido, mas não chegou a comprometer o eps.
    Também gosto das cenas no elevador do Gibbs! Se tiver o Fornell, melhor ainda:-)
    E tenho certeza que o Tony se inspirou naquela cena de Velocidade Máxima…mas ele jamais vai admitir.

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