A semana do clímax não começou tão clímax assim, pelo menos no que se refere a Close To Home e Without a Trace, que foram os que eu assisti. Só vou poder opinar sobre Cold Case na quinta quando, graças ao feriado, vou conseguir assistir.
Eu esperava mais do final de Close To Home, principalmente porque o episódio anterior tinha sido muito bom. Nesse só surpreendeu a morte de Maureen, mas ela também não me pareceu muito Close To Home.
A premissa do seriado, em sua criação, era mostrar como uma promotora conseguia administrar sua vida pessoal, casada e com uma filha pequena, e seu trabalho. E a segunda temporada simplesmente ignorou qualquer vida pessoal da protagonista.
Eu já havia ficado decepcionada com a morte do marido no fim da primeira temporada, mas tudo bem, era algo novo, como ela vai lidar com tudo agora que está sozinha, sem o marido de horários flexíveis para ajudá-la. Mas a história caiu no limbo e a menina mal foi vista. Close To Home acabou virando um Law&Order de terceira.
O caso tratado nos dois últimos episódios renderia uma ótima história, mas saiu tanto tiro e confusão no último episódio que acabei me decepcionando.
Já Without a Trace me deixou com cara de tacho, isso, tacho. Tá a equipe fez um monte de besteira na investigação do seqüestro da filha da Elena, mas, numa boa, o cara era um p… corrupto, tirava dinheiro de traficantes e vai ficar assim, livre leve e solto?
Tudo isso só para criar climinha no final e a gente não saber o que ele é capaz de fazer agora? Ah, me poupe!
Já o caso da noite prometia: a menina que se envolve em uma nova igreja por causa de problemas familiares, a igreja sendo um disfarce para um cara que aproveitava para assaltar casa. Antes disso a desconfiança é que ela estivesse envolvida com drogas.
Aí da uma reviravolta, o cara da igreja não é culpado do desaparecimento dela e um bom menino na realidade é um homem de 26 anos (??) que seqüestrou ela e a colocou em uma jaula em um depósito.
Parece que sobrou assunto para um episódio só e tudo foi muito rasteiro. Valeu só o arco para a próxima temporada com o sumiço da garçonete. A cena da chave balançando na porta do carro ficou bem legal.
6 Comentários
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Acabei de comentar num post abaixo. Só vi Close to Home e achei que foi um episódio normal que talvez ficasse bem no meio da temporada e não para fechar a série. Ontem ela até colocou a filha para dormir mas concordo que este aspecto da série ficou bem de lado. Na temporada passada ela sempre se culpava pelos horários, tinha momentos em casa com a filha e o marido, estas coisas.
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Como já disse, me decepcionei e muito com os finais de ontem sem sal e nem açucar, conteudo fraco e sem muito gancho para a temporada seguinte(tirando o esquema da chave e só)Si, vc falou de Cold Case, deduzivel do começo ao fim………..Fiquei triste………. 🙁
Beijinhos
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Olá Simone! Acompanho suas resenhas no Teleséries!
Concordo com você sobre Close to Home e com a Tatiana sobre Cold Case. Mas vou discordar a respeito de Without a Trace.
Primeiro, achei a temporada ótima. E gostei da season Finale por ter compactado dois aspectos que guiaram a série nesta temporada: o toma dramático mais forte e peso maior que o normal para WaT.
Sobre o caso Carlos, encaro o desfecho do julgamento como “licença poética”, justamente para elevar a carga dramática e manter o assunto vivo na próxima temporada. Sobre o caso, achei o desencadeamento perfeito. A solução não foi óbvia nem esdrúxula. O “bandido” surgiu naturalmente, conforme as pistas foram encaixando. E o cliffhanger para a próxima temporada foi bem interessante!
Mas é só uma (longa) opinião. Gosto muito do seu jeito de abordar Criminal Minds. Nunca tinha vindo ao seu blog e é muito bom! Parabéns!
Abraço,
Cesar
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Sabe o problema que ocorre com este tipo de serie, tipo Without, Criminal, CSI e outros, é que eles fazem episodios tão sensacionais que vicia, e qdo acontece um episodio morno a gente sente falta daquele “impacto” , para um episodio de final de temporada foi bem Fraco, se fosse um episodio normal até concordaria com vc Cesar, mais um ponto tenho que concordar, com a “Licença Poetica” do marido da Elena, esse sim deixou muito gancho para a outra temporada.
Tati
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Tati,
Repetindo o que respondi ao Cesar no site dele: eu achei que se as histórias, tanto o crime como o julgamento de Carlos, fossem tratados em dois episódios eles poderiam ter tido mais cuidado e criar um clima mais legal.
Para mim o episódio Deep Water foi o melhor da temporada e comparando os dois… bem, não dá para comparar.
Beijos
Si
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Eu também não gostei muito do final de Close to Home, mas já não vinha curtindo a temporada, fui abandonando as poucos e a hora de Close to Home virou hora de fazer o cabelo. Eu não vi o episódio passado, não sabia o que estava acontecendo e no final não estava nem aí.
Agora, eu gostei muito de Without a Trace. Não foi como outras finales fantásticas que a série já teve, mas foi muito boa. Talvez porque o Jack esteja de volta a velha forma, com suas tiradas geniais e tudo mais. Agora, dos TBC desse final de temporada, esse é o que me deixou menos ansiosa até agora.