Nas montanhas tropicais da Costa Rica vive Domingo, um homem viúvo e dono de um terreno que está sendo visado para a construção de uma nova rodovia. Quando os empreiteiros começam a mandar pistoleiros para intimidar a comunidade, os vizinhos abandonam a região um por um, mas Domingo se recusa a ceder, principalmente porque essa terra esconde um segredo místico.
Exibido em Cannes e no Festival de Toronto, Domingo e a Neblina chega na 46ª Mostra Internacional para integrar a categoria de Novos Diretores, sendo o segundo longa metragem do diretor costa-riquenho Ariel Escalante Meza.
Navegando entre o drama e o suspense, a produção dividida entre Costa Rica e Qatar traz uma bela alegoria sobre a morte e seus ritos de aceitação. Com destaque para a belíssima fotografia de Nicolás Wong Diaz, é um retrato poético sobre a dor de perder alguém e depois estar perto de perder tudo o que sobrou desta história.
Nada fácil, mas em Domingo e a Neblina esta e outras dores são tratadas com tanto talento e cuidado que vale prestar atenção.
https://www.youtube.com/watch?v=lK87cJ0m63g
Domingo e a Neblina integra a 46ª Mostra de Cinema. Saiba mais sobre sessões de exibição deste e dos demais títulos disponíveis acessando o site oficial.