Definitivamente este dia não foi fácil para Rhodes. Também não foi para o doutor Charles, mas ele definitivamente trocou os pés pelas mãos ao não tentar conversar com Sarah antes de internar sua filha a força – eita, assunto super atual esse de internação compulsória, não é verdade? – e talvez ter apenas dificultado o tratamento dela.
Só que eu dou um tremendo desconto para o que ele fez porque nem consigo imaginar como um pai se sentiria ao entrar no apartamento da filha e dar de cara com aquele cenário, paredes esburacadas, ratoeiras por todo lado.
E também dou um desconto porque, de novo, esse povo no Chicago Med consegue se provar incompetente: se o doutor Charles não poderia se envolver na avaliação de Robin por ser seu pai, então eles deveriam tratá-lo como pai. Dar-lhe um dia de folga, inclui-lo no processo ainda que não revelando tudo. Eu nem consigo imaginar uma garota sendo avaliada por problemas psiquiátricos e seus pais serem completamente excluídos. Mais que isso: se Goodwin já desconfiava que as coisas pudessem dar errado, deveria estar mais próxima dele, não somente como chefe, mas como amiga (daquelas que o recebia em casa até pouco tempo atrás).
Ah, para piorar tudo, eu não sei como ele e Sarah continuarão trabalhando depois do que aconteceu: ela não conseguirá acreditar que ele a indicou para o caso por confiar nela, achando que ele apenas fiz isso para poder ler suas anotações; e ele se sentirá eternamente culpado pelo que fez com sua filha e sua aluna.
Rhodes também deve ter um mau período com o “quase sogro” e ele teve um péssimo fim de dia que já não tinha começado muito fácil, com ele e Nathalie tratando de uma mãe que levava a frente uma gravidez que poderia matá-la na tentativa de salvar sua filha mais velha da leucemia.
Ainda que o roteiro tenha sido mais feliz em abordar essa história super difícil, quem já leu A Guardiã de Minha Irmã, adaptados para o cinema como Uma Prova de Amor, já chorou mais – recomendo o livro e o filme, os dois tem finais diferentes, o livro é melhor, mas o filme também é bom – e eu fiquei um tanto confusa: se ela precisava segurar a gravidez por apenas mais três semanas, não havia como manter o bebê vivo em um parto prematuro? Eu não lembro deles em momento algum falando do tempo de gravidez, mas ela já estava com bastante barriga e lá em Grey’s Anatomy a gente já viu bebês bem pequenos encararem a luta, não é verdade?
De qualquer forma: salvar a mãe com certeza era a melhor decisão.
E o Noah? Bem, eu realmente acho que nem mesmo Choi é capaz de bater o bastante nesse rapaz para que eu possa gostar dele. Na verdade acho impossível que eu venha a suportá-lo. Affffff.
P.S. Well, well, well, quanto tempo até o Will falar para a Nathalie que se arrepende de ter jogado a carta “grandes amigos”? Próximo episódio já? Tchau, Nina, sugiro trabalhar melhor essa sua questão com os ciúmes.