Confesso que em dado momento eu achava que esta seria a primeira vez em que veríamos o Bull perder um caso. E sim, eu não resisti a usar “confesso” no começo da frase já que essa foi a grande questão do episódio: por que alguém confessaria um crime que não cometeu?
Eu achava a ideia tão absurda quanto qualquer outra pessoa quando a história começou, mas se o Bull escolheu o lado do garoto ele não podia estar errado. Cheguei a pensar no pai da garota tendo armado tudo para que ele fosse preso, só que isso também significaria que ele estava envolvido na morte dela e não achei que ele fosse intransigente a este ponto.
Nos restava então entender como tinha funcionado a confissão e foi fascinante aprender sobre as quatro técnicas, principalmente quando tivemos exemplos tão claros delas dados pelo nosso detetive Murphy. Se não cheguei ao final do episódio xingando o policial foi porque ele também me pareceu bastante sincero de querer pegar o culpado. Talvez ele já esteja viciado demais na forma como o sistema funciona – isso justifica ele falar que todo culpado jura que é inocente e esquecer que todo inocente também jura. Talvez ele apenas pense que é melhor um inocente preso que um culpado livre e nesse caso ele realmente precisa rever os seus conceitos.
Aqui do meu lado, depois do que vi aqui, concluo que é mais fácil um bandido continuar repetindo que é inocente do que uma pessoa que realmente o seja.
E tanto isso funcionou ao longo do episódio que no momento em que Richard fala a questão do corpo ser arrastado eu cheguei a pensar que ele era culpado e sabia algo que ninguém mais sabia. Sorte que Murphy dizendo isso a ele estava gravado.
Só achei o culpado da vez meio tirado do nada: ainda que o amigo de Richard tivesse um histórico de violência, por que ele atacaria a noiva do amigo naquela noite? A inveja seria um gatilho? Não me convenceu muito, mas pelo menos garantiu que Bull recebesse o pagamento pelo seu trabalho de qualquer forma.
P.S. Cada dia mais apaixonada pelo pessoal da equipe! Eles acertaram bastante nisso, não é mesmo?
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