A única coisa que eu queria ao final deste episódio de Chicago PD era abraçar a Burgess, definitivamente não foi um dia fácil para a policial. Eu nem ao menos imagino o que é acordar e perceber que sua irmã não voltou para casa, ligar e o celular nem ao menos tocar, ainda mais quando se vê o quanto de maldade o ser humano todos os dias.
Ao mesmo tempo, justamente por ter sido colocada em seu limite, foi o melhor episódio da personagem nesta temporada. Não que eu concorde com um policial envolvido de forma tão pessoal em um caso continue trabalhando nele, mas nós sabemos que é assim que funciona na Inteligência, então era de se esperar.
A trama ter passado por um babaca que ensina outros a ignorar o que uma garota realmente quer já havia sido usada em Criminal Minds, mas definitivamente o babaca aqui era pior e desta vez eu realmente acho que existia motivo para processá-lo por seu curso, afinal ele literalmente incentivava o estupro ao dizer que “um não na verdade é um sim”.
Inclusive eu aproveitaria o ódio da Burgess e não surraria só o assassino, deixaria a policial por uns momentos com ele naquele lugar em que o Voight o encontrou, acho que ele merecia – assim como o ex-marido babaca que passou uma bela vergonha na frente de vários policiais.
Outro mérito do episódio: a forma como a equipe vai descobrindo e juntando as pistas. Acho que ando tão cansada da forma como as coisas andam sendo conduzidas nas outras séries (descobertas praticamente milagrosas), que é ótimo ver o bom e velho trabalho investigativo em curso.
O elogio de Voight ao final para Burgess foi muito merecido e ele garante que ela continua tendo seu lugar quando voltar de cuidar de sua irmã.
P.S. Pelo tanto que Burgess participou hoje é preciso elogiar a forma como eles conseguiram disfarçar a gravidez da atriz. A licença da policial para cuidar da irmã foi a perfeita desculpa para que a atriz pudesse sair de licença maternidade e curtir seu bebê. Viram, roteiristas de Grey’s Anatomy, como não é preciso estragar tudo?
P.S. do P.S. Não sei vocês, mas toda vez que o Voight é paizão eu fico com os olhos marejados.
P.S. do P.S. do P.S. Hummm, aquele batom da Platt me parece útil.
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Foi de longe o melhor meio para um personagem tirar uma folga por conta da gravidez da atriz, só lidei quando a Burgess mesmo pede ao Hank umas semanas para cuidar de tudo, foi aí que eu pensei : ótima saída que os roteiristas deram !!!