Supernatural: The Memory Remains (12×18)

Tudo bem que o bunker é protegido contra anjos, demônios, vampiros e sei lá eu qual mais entidade sobrenatural, mas acho que, depois de saber que os Homens das Letras tinham a chave mestra, bem que eles podiam ter instalado um alarme básico para humanos, um sistema de câmeras de monitoração…. Eu via aquele povo todo do Sketch lá dentro fuçando nas coisas, instalando escutas, e eu ia ficando cada vez mais irritada com a bobeira que os meninos deram.

Sim, eles não sabem que Mick foi dessa para melhor – e aqui eu não estou me referindo à Inglaterra, ainda que eu ache que ela é melhor mesmo – e que se tornaram alvos ao invés de parceiros, mas eles mesmo vivem repetindo, principalmente o Dean, que não confiam nos ingleses.

E ver o senhor Ketch roubando a foto de Dean com a mãe com o olhar perdido de um apaixonado não me acalmou, pelo contrário. Ainda que eu aposte as minhas fichas em Ketch estragando a missão de destruir os Winchesters (mesmo achando que eles nem precisam disto para derrubar o bando de arrogantes metidos), eu acho Ketch apaixonado um tanto assustador, como se um cara como ele não pudesse simplesmente se apaixonar, apenas ficar obsessivo e psicótico.

Falando da investigação que Ketch mandou para os meninos apenas para tirá-los de casa: tendo visto o cabeça de bode como uma fantasia de estudante desde o começo, cheguei até a desconfiar que era uma armação para tentar matá-los. A surpresa veio por conta de que, apesar da família assassina apenas disfarçar as mortes que causavam com uma lenda urbana, um dos descendentes acabou fazendo seu próprio acordo com o diabo.

E por diabo tivemos Moloch. Não sei vocês, mas bateu uma saudade de Sleepy Hollow por aqui.

Assassino morto, restou aos irmãos voltar para casa e encontrarem o consolo em reconhecer que eles pelo menos tentam fazer o bem. Que o mundo fica um pouquinho melhor cada vez que eles saem de casa e diminuem a contagem de vilões.

P.S. Agora os meninos estão acompanhando Game Of Thrones, procede?

P.S. do P.S. Eu ri quando o detetive começou a falar “Caçar pessoas, Matar pessoas, O negócio da família”.

 

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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