Criminal Minds: Collision Course (12×14)

“A ilusão de controle faz o desamparo parecer mais aceitável.” – Allie Brosh

Ao que parece os roteiristas de Criminal Minds não gostaram de nossas reclamações sobre a temporada e vão arrastar o sofrimento de Reid, e por consequência o nosso, por vários episódios ainda. Não sei você, mas eu estou bem entendiada com essa trama.

Além disso, a necessidade de separar metade do episódio para o julgamento do agente nos deixa com muito menos tempo para as investigações dos casos que a equipe da BAU investiga e Deus sabe que eles já não tinham tempo o bastante para nos contar o que acontecia, traçar perfil, evitar novas vítimas e então pegar o bandido.

Collision Course, então, se torna um caso mais baseado em tecnologia do que em trabalho psicológico. Já  na primeira vítima a equipe é chamada para investigar uma morte por atropelamento e eles concluem rapidamente que o carro foi hackeado – só porque a moça não fez nenhum movimento de parar quando o atropelamento aconteceu e porque ela conta que a rádio foi alterada e o freio não funcionou – e Garcia acaba sendo a mente por trás de todo o resto.

A vítima seguinte lhes indica o assassino, porque ela o havia rejeitado em um aplicativo de namoro, e quem seria a próxima. Enquanto eles descobrem isso o rapaz já está sequestrando a vítima, algo totalmente fora do padrão de comportamento dele e nem ao menos explicado pelo roteiro, e Garcia e Luke partem em perseguição e o pegam antes que mais alguém morra.

E do que eu lembro mesmo é da tiara da Garcia, porque a Carol tem uma igual que comprei recentemente na Forever 21, e do andar dela na grana com aqueles saltos enormes. Ela é a primeira agente da justiça a realmente mostrar como seria perseguir bandidos usando saltos altos, ao contrário dessas agentes que correm como se estivessem de tênis o tempo todo.

“Perder o controle é sempre fonte de medo. É também, no entanto, sempre fonte de mudança.” – James Frey

P.S. Estou profundamente irritada com tudo desta questão do Reid. Como ainda não descobriram que drogas deram para ele? Como assim aceitam a tal faca achada dias depois no meio do deserto como prova sem nem questionar? E considerar que ele é um risco porque ele atravessou a fronteira buscando medicamento para sua mãe? Sei lá se confio nessa Fiona, viu.

P.S. do P.S. Hackear um carro foi usado em CSI Cyber no passado e, nunca pensei que eu diria isso, melhor trabalhado.

P.S. do P.S. do P.S. Quem não liga com spoilers pode clicar aqui (em inglês) e ver que não sou a única que não gostou da trama do Reid e que ainda vamos sofrer um pouco com tudo isso.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

1 comentário


  1. Tédio total. O seriado está totalmente sem sentido, ficando chato de assistir. Já resolveram casos mais complicados. Será que os produtores perderam o interesse? Uma pena, porque sempre gostei e até as reprises eu gostava de assistir. Agora está sem sentido.

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