Criminal Minds: Elliott’s Pond (12×06)

 

Chegou o dia de acabar com o suspense e dar fim à expectativa pela volta de Hotch. E a gente estava como? Sim, com essas caras aí debaixo.

O senhor Scratch chegou perto demais. Sim, esse foi o motivo de Hotch ter deixado o time e eu devo dizer que foi melhor do que ele participar de alguma missão com outra equipe e acabar morto. Hotch preocupado em proteger seu filho e se proteger, afinal Jack já perdeu sua mãe, me parece uma justificativa bastante razoável.

E foi a saída possível encontrada dentro do cenário criado pela saída do ator de forma tão inoportuna.

Ainda assim e ainda feliz com o retorno definitivo de Prentiss, eu achava que Rossi seria a melhor pessoa para assumir o posto de chefe da equipe, só que minha solução não daria espaço para o retorno da moça, então vemos Rossi explicando que política e relatórios não fazem o perfil dele – o que eu acho super justificável também.

Sobrou ao restante do episódio, a história dos sequestros realizados em diferentes épocas e que indicavam que os sequestrados da primeira vez eram os prováveis suspeitos do caso atual, a preencher o tempo enquanto digeríamos a notícia dada logo no início e nos preparávamos para a decisão de Prentiss quanto à sua vida pessoal – é, o namorado dançou.

Talvez a questão tenha sido a direção que Matthew deu ao episódio, marcado por essa sensação de perda, de despedida, que também não nos permitiu conectar com a investigação.

“Enquanto a memória de certos melhores amigos viverem em meu coração, eu deverei dizer que a vida é boa.” – Helen Keller

P.S. Se eu disser que mantenho a esperança de um dia Thomas voltar à série e realmente dar um encerramento ao personagem, me chamarão de tola?

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

3 Comentários


  1. Apenas acho que os roteiristas estão com pouca criatividade para os personagens saírem.
    Morgan por causa do filho. DiNozzo por causa da filha. Hotch por causa do filho. Muito repetitivo. Não acho que Prentiss deve dar uma boa líder, ótima personagem, mas não tem carisma de líder. Rossi sim. Enfim minhas opiniões não vão mudar nada.

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  2. Para mimn é irreparável e inaceitável a saída de Thomas Gibson. Ele errou, não é santo, mas creio que algo poderia ter sido feito para reparar o dano, visto que ele mesmo pareceu disposto a pedir e pediu desculpas. Afinal, Criminal Minds não é , nem de longe, a mesma após a saída do seu personagem principal. Até tentei, mas não consegui mas assistir sem ele. Só assisti até o 12×04, e tenho ouvido péssimos comentários, tipo “Prentiss não sabe chefiar”, “A história de Reid na cadeia virou novela”, “Tem gente demais na equipe”, etc. A CBS finge não perceber que nem 10 personagens a mais preencherão o vazio deixado pelo Hotch ! Atualmente , vejo as chamadas no AXN e não tenho nenhuma vontade de assistir os novos episódios, mas revejo as reprises com Hotch. Se a CBS respeitasse seus fãs, pagaria o que fosse preciso e traria de volta a equipe perfeita: Hotch, Morgan, Rossi, Prentiss, JJ , Reid e Garcia, aí certamente a série duraria mais 10 anos, porque nenhuma outra formação foi tão amada pelos fãs. Pra mim Criminal Minds só existe até 12×02 e foi renovada pela CBS , para a 13ª apenas para não admitirem o erro.#NoHotchNoWatch#

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  3. Como eu já afirmei, aqui, eu descobri Criminal Minds agora, então, eu ainda estou tomando conhecimento de certas coisas relacionadas a esta série.

    O meu primeiro contato com o personagem Hotch foi horrível, pois a minha antipatia por ele foi imediata: eu o achei frio, indiferente, desagradável, com cara de matador de aluguel. Depois, eu me apaixonei por ele e, finalmente, eu voltei odiar o Hotch, por que eu percebi o quanto ele pecava como marido e pai. E a morte chocante, brutal e injusta da Haley consolidou em minha mente a rejeição a este personagem. Quando, numa discussão com a Haley, ele disse que a vida dele era o FBI e ser um agente do FBI era quem ele era realmente, deixando claro que a profissão dele estava acima da família, o meu fascínio por ele acabou de vez.

    Inclusive, David Rossi aconselhou-o, várias vezes, a se reunir à mulher e ao filho, no programa de proteção à testemunha, e deixar o FBI cuidar de Foyet, mas Hotch não quis; o imenso ego dele não permitiu este sacrifício pela Haley e pelo Jack. Na verdade, a morte de Haley foi um abuso dos roteiristas, que podiam injetar dinamismo e suspense na trama sem sacrificar uma personagem tão interessante e forte. Desculpem-me, mas eu não consigo ser solidária a Hotch. Eu não chorei junto com ele, eu chorei por causa do comportamento dele coma a família, eu chorei a morte da Haley.

    Pelo menos, com o afastamento do ator, Hotch tomou a decisão certa: abandonou o FBI por amor ao filho, coisa que deveria ter feito com Haley viva. Claro que, depois de Foyet ser preso pelo FBI, Hotch poderia voltar à trama. Seria uma saída sem ser uma saída. Na verdade, eu ainda torcia para Haley e Hotch ficarem juntos com uma mudança de atitude de Hotch, conciliando carreira e trabalho. Os roteiristas podiam, perfeitamente, manter Haley viva, ao lado do marido e do filho, numa situação diferente. Porém, é sempre assim: os roteiristas sempre fazem uma merda em nome do IBOPE.

    Quanto ao ator Thomas Gibson, apesar de minha antipatia por Hotch, eu reconheço que ele tem méritos, contudo sabe-se lá que tipo de pessoa ele é? A gente quer que o ator seja igual ao personagem, em relação às qualidades, mas a vida real nem sempre imita a arte. Quem é Thomas Gibson? Alguém gostaria de tomar um chute de um colega de trabalho? Eu senti vontade de largar a série coma a saída da Haley, isto, sim,, mas série de TV é sempre assim: todas elas tem o seu ocaso; é o desgaste de anos no ar.

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