As coisas acontecem rápido na Miami de Rosie, não é mesmo? Mal o rapaz processou o divórcio dos pais e ele e seu pai já tiveram que ficar um contra o outro no tribunal. Devo dizer que a forma como todo mundo pareceu numa boa com isso, incluindo o juiz, promotor, advogado de defesa, eu concluo que esse povo todo é bem maduro, outro nível de maturidade.
Não que isso impeça pai e filho de demonstrar o quão longe a teimosia pode ir… Nem do quanto os dois são realmente parecidos.
E ao mesmo tão diferentes: o julgamento serve para mostrar duas formas de fazer um mesmo trabalho e, ainda que Rosie tenha demonstrado estar certo enquanto o pai estava errado, prefiro acreditar que não foi um jeito de mostrar que a velho forma de fazer algo está ultrapassada.
Rosie estava certo ao atestar que o menino havia sido assassinado, mas estava errado quanto ao assassino, talvez porque também tivesse deixado de lado aquela olhadinha extra presente na velha forma de fazer as coisas, então vamos considerar que os dois ficaram empatados.
E aproveitaram para resolver outras coisas: fico imaginando como é para um pai passar a vida pensando que um defeito no DNA dele pode ter causado uma vida de sofrimento para seu filho. E como deve ser para um filho achar que causou a separação dos pais – ainda que eu tenha achado totalmente exagerada essa reação de Rosie, afinal eles ainda ficaram quarenta anos juntos.
Ah, e os bons ventos do episódio passado se mantiveram com Villa sendo uma boa amiga para Rosie – ainda que os olhares do pai dele sejam de quem desconfia que aquilo vai além da amizade e de que a detetive cabeça dura possa ser justamente o que seu filho precisa.